quarta-feira, 13 de maio de 2015

mar

Figueira da Foz
O Luís na rubrica "Onde me apetecia estar" mostrou uma ilha idílica que me fez pensar no livro que acabei de ler recentemente.

O mar «esse lugar-comum», como costumava dizer, tinha inundado o mundo quando a natureza não teve melhor ideia. Mas, na realidade, não havia uma convenção social, uma obrigação que o forçasse - a ele e aos seus pulmões, aos seus músculos e à sua vontade - a aguentar a chegada àquela ilha grega que, ao fim e ao cabo, não era mais do que uma ideia peregrina, à qual o ligava apenas o bilhete de barco que tinha no bolso.

Sándor Márai, a ilha. Lisboa: D. Quixote, (traduzido do húngaro por Piroska Felkai) 2012, (2ª edição), p. 46.

Márai foca neste livro uma viagem entre dois mundos: o da tranquilidade e o do abismo. A escolha é a palavra-chave.


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