Nascemos para amar; a humanidade
Vai cedo ou tarde aos laços da ternura
Tu és doce atractivo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n’alma se apura
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abismou nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na idéia acesas:
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Bocage
Bocage que é um dos poetas portugueses mais populares merecia outra atenção.
ResponderEliminarNão sei se está algo previsto para o comemorarem nas escolas.
ResponderEliminarNão será tb popular por coisas que não t~em nada a ver, como alguns poemas e anedotas brejeiras?
Bom dia!