quarta-feira, 11 de novembro de 2015

«Nada do que é inumano nos é estranho»


Porto: Afrontamento, 1978

Muita gente da minha geração leu este livro de André Glucksmann, que representou uma reviravolta no pensamento de um soixante huitard maoista: um livro em que rompe com o marxismo. Um intelectual que esteve sempre no centro da discussão da vida francesa, desde o Maio de 68.
Li várias das suas obras, embora na maioria das vezes discordando delas. Não li ainda Voltaire contre-attaque, mas desde que saiu (2014) que o quero ler:


Glucksmann apoiou Sarkozy em 2007, tendo-se 'retratado' dessa 'fraqueza', em 2012. 
Apoiou a guerra do Iraque e o ataque à Líbia de Kadafi, tudo soluções que tiveram consequêncas desastrosas. Faleceu ontem, em Paris.

Parafraseando Terêncio, Glucksmann afirmou: «Nada do que é inumano nos é estranho».

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