Ando há dias para falar do novo cd de Dylan, em que este canta Sinatra. Acho que vai ser a minha próxima compra. :)
sábado, 7 de fevereiro de 2015
O chá das cinco - 84
«Abriu a Companhia Portuguesa do Chá em Lisboa [na Rua Poço dos Negros, 123] e nós não podíamos estar mais contentes. Primeiro porque é uma loja com mais de 100 variedades, todas tendo por base a folha da planta do chá, sem qualquer adição de conservantes ou aromas. Depois porque o homem à frente desta coqueluche é Sebastian Filgueras, o dono do (já mítico) restaurante Buenos Aires, na capital. Ora foi aqui que ele se começou a interessar pelos chás, e depois de um curso intensivo em Barcelona para se tornar num verdadeiro Tea Sommelier, eis que abriu este paraíso para os amantes da bebida celebrizada por Catarina de Bragança. Além dos chá, há bules e porcelanas à venda para uma experiência completa. Adorámos!» (Portugal Daily Secret)
Um dia destes farei uma visita.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
À Mesa com ...
«O que faria eu sem o absurdo?
ou sem o fugaz?»
CHILES EN NOGADA Frida Kahlo, p. 124
Luz Martínez
Reza a lenda que
em Agosto de 1821, quando o exército insurgente já
havia ganho a guerra contra os espanhóis, as forças
mexicanas dirigiram-se para a cidade de Córdoba, no estado
de Veracruz, com a finalidade de assinar a Acta
da independência, onde seriam representadas por
Agustín de Iturbide. O então bispo de
Puebla, Antonio Joaquín Pérez Martínez, decidiu
oferecer um almoço em honra de Agustín de
Iturbide, aproveitando a passagem de tão ilustre
personalidade por aquela cidade. Pediu às agostinianas do Convento
de Santa Mónica que confeccionassem um
prato que lhes dera fama por toda a região: pimentos
recheados com molho de noz. As irmãs
prepararam o prato com grande primor, decorando-o com as cores da bandeira dos insurgentes - o verde, dado
pelos coentros, os vermelhos pelos grãos de romã; e o
branco, apresentado por um molho feito à base de nozes.
Em especial para MR. Sei que não aprecia a Kahlo mas julgo que vai gostar deste livro.
Será que Leonardo tem razão?
Leonardo da Vinci, A Virgem, o Menino, Sant' Ana e S. João Baptista c.1499-1500
La Poesía y La Pintura
De la poesía a la pintura va la misma distancia que de la imaginación al acto; de la sombra de un cuerpo al cuerpo que la proyecta, pues la poesía hace depender su obra de las letras que son convencionales, en tanto que la pintura presenta sus obras delante de las personas para que estas reciban su similitud como si se tratara de obras naturales.
La poesía no da nada que se asemeje a los objetos y no se ofrece a la sensibilidad por la vía de la virtud visiva, como ocurre con la pintura.
Leonardo de Vinci, Tratado de La Pintura. ( Tradución y prefacio de Manuel Abril) Buenos Aires: Espasa-Calpe Argentina SA, 1947, p. 31.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
No Museu do Oriente
Quinta-feira, 12 Fevereiro
Jóias da Carreira da Índia
na História de Portugal
Nuno Vassalo e Silva
(Director-geral do Património Cultural e coordenador científico da exposição)
Quinta-feira, 26 Fevereiro
A Arte da Filigrana no Oriente
Hugo Miguel Crespo
(Centro de História da Universidade de Lisboa e comissário da exposição)
Site do Museu
Jóias da Carreira da Índia
na História de Portugal
Nuno Vassalo e Silva
(Director-geral do Património Cultural e coordenador científico da exposição)
Quinta-feira, 26 Fevereiro
A Arte da Filigrana no Oriente
Hugo Miguel Crespo
(Centro de História da Universidade de Lisboa e comissário da exposição)
Site do Museu
Bécassine
Estas Bécassine estavam na montra da Boutique Pixi (Rua de l'Échaude, Paris) em 2013.
Numa montra do boul. Saint-Germain, em 2015.
Bécassine é uma personagem de banda desenhada criada por Joseph Pinchon em 1905, que apareceu pela primeira vez, há 110 anos, no n.º 1 de La Semaine de Suzette (revista para meninas), 2 de fevereiro de 1905.
La Semaine de Suzette, 2 fev. 1905
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Boa noite!
Clément Lepidis (de seu verdadeiro nome Kléanthis Tsélébidis) nasceu em Paris, filho de um grego, e viveu a sua infância e adolescência em Belleville.
Escritor, deixou nas suas obras numerosas referências a Belleville e realizou um documentário de 16 minutos sobre aquele bairro de Paris.
Paris: Ace, 1984
Paris: Parigramme, 2003
«Je me souviens des lilas pleuvant sur les trottoirs, je me souviens des odeurs de cuir et de colle qui s'échappaient des ateliers, je me souviens du bougnat de la rue Piat et de son boeuf gros sel, je me souviens du funiculaire, je me souviens du curé qu'on appelait Archimède, rapport à ses principes, je me souviens de Tania qui devint plus connue sous le nom d'Édith Piaf... Je me souviens des laborieux du dépliant au coin des rues, je me souviens d'Herbin's, roi du vélo, dévalant à toute pompe la rue de Belleville, je me souviens des champions de billard dans la grande salle de la Vielleuse, je me souviens de l'escalier de la rue Vilin, je me souviens que Marcel Thill, le boxeur, faisait faire ses costumes rue Piat, je me souviens d'un fameux déjeuner avec Mistinguett... Je me souviens du lavoir de la rue Jouye-Rouve, je me souviens des jeux de boules dans les jardins fleuris, je me souviens de Brodsky le tailleur, mon voisin, emmené par la police française lors de la rafle du 16 juillet 1942, je me souviens de Gégène, de Tatave, de Milo le mécano, de Bille d'acier et de Quiqui la praline, je me souviens... du 20e arrondissement.»
Sobre Clément Lepidis, ler: http://www.humanite.fr/node/164952
Onde NÃO me apetecia estar
A vista deve ser fantástica, e muito ar puro seguramente, mas prefiro não conhecer este Hotel del Salto, Colômbia.
Biografias e afins
Escrito por Yoyo Maeght, neta do patriarca da família, Aimé Maeght, o grande marchand e coleccionador. Aqui são contados os episódios solares da saga familiar, a relação com Matisse, Bonnard, Tapies, Braque ou Miró, mas também os episódios negros depois da morte do patriarca com uma profunda e duradoura guerra familiar...
La Saga Maeght, ed. Robert Laffont, 329p, €20.
A arte do retrato
Richard Rothwell, Mary Shelley, National Gallery, Londres.
Gosto imenso deste retrato desta extraordinária mulher, uma das mais interessantes da primeira metade do século XIX, que apesar do difícil casamento com Shelley, da perda prematura de três dos quatro filhos, dos suicídios familiares e sobretudo da morte por afogamento do próprio Shelley no Golfo di Spezia, ainda conseguiu deixar-nos meia dúzia de romances, contos, novelas e relatos de viagens. E continua a ser lida, duzentos anos depois, tanto por Frankenstein como pelo menos conhecido mas muito bom The Last Man ( 1826 ).
Números
€ 29 milhões - Valor gasto por dia pelos turistas que visitaram Portugal, entre Janeiro e Novembro de 2014, mais 12% do que em 2013.
500 872 - Número de passageiros que desembarcaram no Porto de Lisboa, em 2014, em navios de cruzeiro.
Números que confirmam aquilo que empiricamente muitos de nós já tinham percepcionado : o acréscimo de turistas, e não só em Lisboa.
Um quadro por dia
Uma das dezenas de telas pintadas por Claude Monet em 1908, durante a estada de três meses em Veneza. Foi comprada em 1913 por Hunt Henderson, magnata do açúcar de Nova Orleães e grande coleccionador, e esteve exposta durante os últimos oito anos na National Gallery de Londres. Vendida ontem na Sotheby's de Londres pelo equivalente a 31 milhões de euros, um dos cinco Monet que no total valeram 55 milhões de libras esterlinas ( 73 milhões de euros ).
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Parabéns para o JP
Acontece! Estava fora e deixei passar o aniversário do JP. Será que tenho desculpa?
Aqui fica o meu presente virtual. É um sinete com as armas abertas em jade. Um brasão que, infelizmente, não sei identificar - (Osborne ?) - mas que tem um lema (ou divisa) bonito: «Pax in bello» Paz na Guerra!
Trabalho inglês, datável da transição dos séculos XIX para o XX.
Aqui fica o meu presente virtual. É um sinete com as armas abertas em jade. Um brasão que, infelizmente, não sei identificar - (Osborne ?) - mas que tem um lema (ou divisa) bonito: «Pax in bello» Paz na Guerra!
Trabalho inglês, datável da transição dos séculos XIX para o XX.
Vinheta: Pregadeira do séc. XIX
Esta magnifica pregadeira dos finais do século XIX é, para mim, um encanto. Por vezes as jóias que as nossas avós usaram ficam "esquecidas" num guarda-joias e não cumprem a sua função. Passam de mão em mão, em herança, mas ninguém as usa ou porque são valiosas ou porque passaram de moda. Esta, apesar ter mais de um século, continua a ser um trabalho vistoso. É composta por esmaltes, brilhantes, esmeraldas, safiras, rubis e pérolas, tudo montado em ouro branco e amarelo. Não sei quem foi o seu fabricante. Pertence a uma coleção particular (infelizmente não é minha).
Fica como vinheta deste começo do mês para afastar a chuva e pedir um tempo mais primaveril!
Leituras no Metro - 201
Porto: Sextante, 2014
«Educação europeia é o primeiro romance publicado de Romain Gary, escrito ainda durante a guerra, quando Gary era navegador da esquadrilha Lorraine das Forças Francesas Livres, foi publicado em 1945 e ganhou o Prémio dos Críticos. Classificado por Maurice Nadeau como «o romance» da Resistência, foi traduzido para 27 línguas. Educação europeia narra a história de um jovem adolescente lituano polaco de 14 anos, Janek Twardowski, que vive refugiado na floresta e se junta a um grupo partisan para sobreviver e lutar contra a ocupação nazi. Neste conto moral, cruel e otimista, Janek conhecerá o frio, a fome, a traição e a morte, mas também o amor, junto da sua jovem amiga Zosia. Como diz o chefe partisan Dobranski, «a Europa teve sempre as melhores e mais belas universidades (…), elas foram o berço da civilização (…) mas há também uma outra educação europeia, a que recebemos hoje: os pelotões de execução, a escravatura, a tortura, a violação - a destruição de tudo o que torna a vida bela. É a hora das trevas.»Com os seus camaradas de infortúnio, a sua simplicidade e generosidade, Janek aprenderá o valor da amizade e a crença no Homem.» (Da contracapa do livro)
Estou a gostar bastante de ler este romance de Romain Gary, de quem só tinha lido, há muitos anos, Raízes do céu. Talvez me abalance a ler Uma vida à sua frente, também traduzido pela Sextante.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Grande Guerra - 25
http://grandeguerra.bnportugal.pt/1915_fevereiro.htm
Almanach illustrado do jornal O Zé, Lisboa, 1 fev. 1915
Nas montras de Paris - 13
Numa montra da rue de l'Université - uma rua que eu conhecia mal, mas onde passeei muito há duas semanas - estava esta loiça de que gostei bastante. Pena ser tão cara. Os pratos cobertos custavam um pouco menos de €200,00.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Le Grand Canal de Monet
Este quadro que Monet pintou em 1908 vai ser leiloado pela Sotheby's de Londres na próxima 3.ª feira e pode atingir 45 milhões de euro.
Monet pintou várias vezes a mesma paisagem e o mesmo aconteceu com o Grande Canal de Veneza.
Monet - Le Grand Canal, 1908
Boston, Museum of Fine Arts