sábado, 20 de junho de 2015

Boa noite!

Paris: Édition Arts et Métiers Graphiques, [1933]

Foi deste livro que retirei esta foto:

Brassaï - Os telhados de Paris, ca 1930-1932
Esta que é a foto completa foi vendida pela Christie's, em 2007, por $19,200. Foi à praça com um valor estimado entre $ 7000,00 e $9000,00. :)

Por cima e debaixo dos telhados de Paris:

Livros...

Hoje comprei a edição comemorativa de D. Quixote de La Mancha publicada pela D. Quixote, 2015.
A tradução e notas é de Miguel Serras Pereira. Texto introdutório de Maria Fernanda de Abreu.

Dom Quixote e Sancho Pança, Alcalá de Henares




Abri e surgiu este poema.

Boa tarde!


Universo(s) de Cervantes

O Centro de Interpretación Los Universos de Cervantes foi criado pelo município de Alcalá de Henares para comemorar os 400 anos da primeira parte da publicação de D. Quixote de la Mancha, em 2005. O centro foi criado na Capilla del Oidor, Apresenta várias publicações da obra e alguns objectos ligados a ela. Os diferentes objectos são pertença de colecções particulares. 
O espaço é bonito, luminoso mas poderia ser mais didáctico.








Toro Bravo, Cervantes, 2012

Jogo da Glória com o tema de D. Quixote e banda desenhada

Guillaume Cabasson, (1814-1884), D. Quixote e Sancho Pança
Colecção Vicente SÁnchez Moltó


Fundos bibliográficos do Museo Casa Natal de Cervantes 
da obra: Dom Quixote de La Mancha

El Ingenioso Hidalgo Don Qvixote de la Mancha Lisboa, 1605 CE00356Parte primera y segvnda del ingenioso hidalgo Don Qvixote de la Mancha Madrid, 1668

A primeira (imagem) foi publicada em Portugal em 1605 por Jorge Rodríguez; a segunda edição de 1668

El Ingenioso Hidalgo Don Qvixote de la Mancha  Madrid, 1751PLe azioni piú celebrate del famoso cavaliere errante Don Chisciotte della Mancia

A terceira (imagem) editada em 1751 e a quarta em 1835

Terceira imagem - "Edición en dos volúmenes ilustrada por Pedro Alonso y Padilla con 44 xilografías y encuadernada en pergamino. En este grabado aparece representado el manteamiento de Sancho Panza (Quijote, I, cap. XVII)."
Quarta imagem - "Colección de 65 grabados al aguafuerte que contienen escenas del Quijote, a modo de libro ilustrado, realizados por Bartolomeo Pinelli entre 1833 y 1834. Esta colección, numerada y de edición limitada, fue impresa en R. Gentilucci & Cª."

Adorava ter a edição da primeira imagem, é claro, no entanto, já me contentava com a o facsímile desta:
D. Quijote de la Mancha, Madrid 
«Facsímil de Don Quijote realizado en 1998 sobre un original japonés de la Biblioteca Nacional (Kyoto, 1936). Pintura coloreada a mano del japonés Serizava Jagaku en la que D. Quijote es retratado como un samurái tradicional japonés en el episodio de la aventura de los leones (Quijote, I, cap. XVII).»
D. Quijote de la Mancha Madrid, 1998

http://www.museocasanataldecervantes.org/fondos-bibliograficos/

Na Gulbenkian
No duplo aniversário da publicação de O Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha – 410 anos da edição da primeira parte e 400 anos da segunda –, o Museu Calouste Gulbenkian dedicou um olhar particular à obra-prima de Miguel de Cervantes (1547-1616), através dos exemplares na sua colecção, assinalando desta forma o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, que se comemorou a 23 de abril. Link

O [barbeiro], o cura e Cardénio encontram Doroteia vestida de lavrador. [Parte I, cap. XXVIII] | Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616). Les principales avantures de l’admirable Don Quichotte… Planche VII. La Haie : Pierre de Hondt, 1746. Composição segundo desenho de Charles Antoine Coypel, gravada por Jacob van der Schley, 1745. | Museu Calouste Gulbenkian © Fundação Calouste Gulbenkian | Foto: Carlos Azevedo

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O chá das cinco - 86

Dammann Frères
Paris, Place des Vosges

Um belo espaço, aberto em 2008, de uma marca de bons chás. 
Em 1692, Luís XIV dá o privilégio exclusivo para a venda de chá em França a Sieur Damame. Em 1825, Dammann Frères readquirem a sociedade Derode, negociando em chás e baunilha. 
Desde 2008, a empresa pertence maioritariamente ao grupo Illy.

Gosto muito de chá rooibos e esta vai ser a minha nova experiência.
Rooibus Paul & Virginie

Paris: Quai Voltaire

Pintura de Mily Possoz, ca 1930-1937
Lisboa, Museu do Chiado

Ainda o novo Museu dos Coches


Novo edifício do Museu dos Coches
 
Carruagem de D. João VI
Nunca critico nada que não conheça por experiência própria, seja literatura, expressões artísticas ou como neste caso, um Museu. Por isso não dei opinião sobre o novo Museu dos Coches até o ir visitar, como fiz hoje à tarde. E não só fui ao novo edifício, como ao Picadeiro Real. A primeira constatação é que as carruagens têm uma muito maior visibilidade e se podem apreciar de vários ângulos, coisa que no antigo era praticamente impossível dada a escassez de espaço. A segunda é que, apesar de ter sido dito que se iriam expor librés, selas e arreios e outros apetrechos ligados à arte equestre e especialmente ao uso dos coches, o que é exposto é ridiculamente pouco e duas das vitrines apenas têm varais, o que não é nem estético nem muito interessante. A terceira é que com as paredes completamente despidas, com a excepção das vitrines, mais parece um armazém do que um museu. Sei que os actuais descendentes do Marquês de Fontes e 1º marquês de Abrantes que chefiou a embaixada de D. João V ao Papa Clemente XI e cujos coches estão expostos, depositaram no Museu um grande e belíssimo retrato do seu antepassado que não está  lá exposto. A quarta é que as legendas são muito escassas e há imensas carruagens, sejam coches de aparato, berlindas ou cadeirinhas que despertam a curiosidade e o visitante fica em branco ou  compra um livrinho na loja ou depois da visita vai ao site do Museu e lê a sua história e descrição. Estão agora na colecção mais trinta e cinco viaturas que estavam no Paço de Vila Viçosa, mas não se percebe quais são. Ou esta forma de expor é um novíssimo conceito de museologia ou então ainda vai ser melhorado, espero eu. De qualquer maneira não me convenceu.
Vitrine com traje de "neto" e foto de D. Manuel II vestido de "neto"
 

Actual aspecto do Picadeiro Real de Belém
No Picadeiro Real, o antigo museu escolhido pela Rainha Dona Amélia, sua instituidora, estão uns sete ou oito coches, meia dúzia de artefactos a eles ligados e vários retratos de membros da Família Real – não vi o retrato lindíssimo da Senhora Dona Amélia por ela oferecido – e de outros utilizadores das carruagens. E só para visitar o Picadeiro Real pagam-se 4 euros, sendo que já se têm que pagar 6 no museu principal. Claro que o espaço tem uma beleza que o novo edifício não tem, mas não justifica este “meter a mão” no bolso dos visitantes. Curiosamente não vi nenhuma indicação no novo museu de que o antigo era visitável.   Gostaria que o Picadeiro albergasse no futuro  espectáculos da Escola Portuguesa de Arte Equestre, como acontece em Viena de Áustria. Assim se fazem as coisas em Portugal, cujos governantes andam eufóricos com o incremento que o turismo está a ter: realizam inaugurações antes das eleições e depois  se verá.  

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Parabéns, Hélia Correia!


«Uma das razões que pesou na escolha do júri foi a sua polivalência em termos de géneros e de estilos. Hélia Correia escreve romance, novela, conto, teatro e poesia e os seus livros são muito diferentes uns dos outros. “Há escritores que escrevem sempre o mesmo livro. Hélia Correia, tendo o seu imaginário, tem livros bastante diferentes entre si”, explica Pedro Mexia. Importante foi também “o diálogo que a autora estabelece com as tradições: com a Antiguidade Clássica, sobretudo grega” e com “um imaginário que não é bem mágico, é telúrico, também de fadas e assombrações”, explica o crítico. “Há um lado também gótico na literatura dela e referências à literatura contemporânea, que vão desde uma personagem de José Saramago até aos livros da literatura inglesa, os vitorianos, as irmãs Brontë e aos pré-rafaelitas.”»
(Público, 17 jun. 2015)


Para mim, foi surpreendente.

Lá fora - 227





Uma exposição no museu municipal de Paris, o Carnavalet, sobre as complexas relações entre Napoleão e Paris . Até 30 de Agosto .

Números



€ 1 900 000

Não é o único, conhecem-se mais de uma dezena de chapéus que pertenceram a Napoleão Bonaparte, mas o valor alcançado recentemente por este bicórnio em feltro negro leiloado pela casa Osenat mostra bem o elevado interesse suscitado pelas relíquias napoleónicas .
É também significativo que o adquirente tenha sido asiático, o milionário sul-coreano Kim Hong Kuk .

Auto-retrato(s) - 220


Não viveu muito a dinamarquesa Ludovica Thornam ( 1853-1896 ), mas deixou-nos algumas telas interessantes e entre as quais alguns auto-retratos . Gosto particularmente deste .

Um quadro por dia



Robert Alexander Hillingford , Wellington na Batalha de Waterloo .

Um chefe militar que tem um lugar na história portuguesa, e um dos nomes grandes desse dia decisivo que foi o 18 de Junho de 1815 .

Humor pela manhã



Por ser ( mais ) um dia D para a Grécia, Eurozona e UE , e depois de um comentário alusivo de A.P.S. 


No Dia Internacional do Piquenique

Agora até há Dia Internacional do Piquenique.
Mas talvez seja boa esta sugestão de piquenicar ao final da tarde. :)

Mini-livros - 35

Vila Nova de Gaia: Ed. Ausência, cop. 2002

Um livro com 33 mm na sua embalagem original. 
Já coloquei aqui no blogue outros livros da mesma coleção. Quando esta começou, o livro era vendido sem embalagem, depois passou a sê-lo numa caixa e agora é assim.