O nome Ruth Leuwerik pouco dirá
ao leitor português. Nunca se tornou conhecida junto de um vasto público fora
dos países de expressão germânica, no entanto, Leuwerik foi um dos grandes
nomes do cinema do pós-guerra na década de 1950, ao lado de Maria Schell ou
Romy Schneider.
Iniciou o seu percurso artístico no teatro em 1947, mas a sua carreira
centrou-se na Sétima Arte: em 1953, com o apoio de Thomas Mann, desempenhou o
papel principal no filme “Königliche Hoheit” (Sua Alteza Real), baseado na obra
homónima do autor, e a partir desse momento, marcou presença em inúmeras
películas até aos anos 60. Um dos pontos altos: a personagem de Maria von Trapp
na primeira adaptação cinematográfica em 1956, muito antes da versão de "Música
no Coração" com Julie Andrews em 1965.
Uma das suas últimas aparições relacionou
Ruth Leuwerik de novo com Thomas Mann: A saga da família Buddenbrook foi
filmada em 1979 para a televisão alemã, e aí, vimos Leuwerik
no papel da cônsul Buddenbrook.
A atriz alemã faleceu ontem em
Munique, aos 91 anos. Foi casada com o cantor lírico Dietrich Fischer-Dieskau
entre 1965 e 1967.
O nome não me dizia nada; a cara sim.
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