Lisboa: Quetzal, 2015
Li sem grande entusiasmo este romance de David Leavitt, com uma tradução descuidada de Ana Matoso (Bavária por Baviera, etc.).
Passa-se na Lisboa da II Guerra, quando muitos refugiados se encontravam entre nós, muitos deles a caminho dos EUA. Edward e Iris Freleng, Pete e Julia Winters, todos norte-americanos, os últimos tinham vivido em Paris, estão hospedados nos dois hotéis Francfort que então havia em Lisboa, um no Rossio, o outro junto na Rua de Santa Justa.
O casal Freleng parece apreciar o Farta Brutos, onde leva Pete e Julia a jantar. David Leavitt descreve-o tal como ele é hoje. Só que nos anos 40 do século passado, o Farta Brutos era uma taberna. E nessa época não se punha na mesa «uma pequena taça contendo o que parecia ser uma pasta de peixe» (p. 79). Estas pastas de peixe servem-se há relativamente poucos anos, como entrada, nos restaurantes. Comeram arroz de pato. Aqui acertou.
Nessa noite Pete e Edward vão até ao Estoril, entram no Casino, onde a orquestra tocava esta canção de Noël Coward:
Estes romancistas de pacotilha não são como os verdadeiros historiadores, que fazem pesquisa rigorosa e aturada...
ResponderEliminarJá o Yann Martel também cometeu alguns dislates em "The High Mountains of Portugal".
Volte aos clássicos, MR, volte aos clássicos, não perca tempo com estas burundangas, que daqui a 5 anos já ninguém se lembra..:-)
Bom fim-de-semana (com melhores leituras)!
:-)
ResponderEliminarBom dia!