( Auto-retrato, 1839 )
(...) Desde os 5 anos de idade que tinha a mania de desenhar a forma das coisas; aos 50 anos produzi um número razoável de desenhos, mas no entanto tudo o que fiz até aos 70 anos não é realmente digno de nota; pelos 72 anos aprendi finalmente algo da verdadeira qualidade das aves, animais, insectos e peixes e da natureza vital das plantas e das árvores; assim, aos 80 anos deverei ter já feito algum progresso; aos 90 deverei ter penetrado ainda mais no fundo sentido das coisas; aos 100 anos de idade deverei ter-me tornado realmente maravilhoso; e aos 110, cada ponto, cada linha que eu desenhe deverá possuir seguramente uma vida própria.
- Testamento do pintor japonês Hokusai .
Oxalá o senhor tenha vivido o suficiente para os desenhos andarem por aí esvoaçando. Ou quem sabe estejam sentados a ver nascer o sol. Ou, repletos de perfeição, façam nada.
ResponderEliminarLuís,
ResponderEliminarObrigada pela beleza da ideia.:))
Bom dia
Hokusai trabalhou loucamente, como pude constatar numa exposição que vi dele. Lá estava «A grande onda de Kanagawa» que sempre imaginei como um quadro grande (talvez devido ao título) e que é pouco maior que uma folha A3.
ResponderEliminarÉ um dos poucos pintores japoneses de que gosto. Se calhar porque conheço mal a arte japonesa.
Bom dia!