segunda-feira, 20 de junho de 2016

Solstício de verão

Domingos Costa - Alegoria ao Verão

Difícil Poema de Amor 

Separo-me de ti nos solstícios de verão, diante da mesa
do juiz supremo dos amantes. Para que os juízes
me possam julgar, conhecerão primeiro o amor desonesto infinito feito de marés ambulantes
de espinhos nas pálpebras onde as ruas são os pontos únicos
do furor erótico e onde todos os pontos únicos do amor
são ruas estreitíssimas velocíssimas que se percorrem como um fio de prumo sem oscilação. 
[...]

Luiza Neto Jorge

3 comentários:

  1. Bonito este poema estival. Melhor: do dia.

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  2. Las despedidas de amor/desamor son difíciles, encuentre donde se encuentre la tierra en el universo. A veces lo más mínimo tiene más importancia que el propio discurrir del mundo.

    Unha aperta.

    Justa

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