Domingos Costa - Alegoria ao Verão
Difícil Poema de Amor
Separo-me de ti nos solstícios de verão, diante da mesa
do juiz supremo dos amantes. Para que os juízes
me possam julgar, conhecerão primeiro o amor desonesto infinito feito de marés ambulantes
de espinhos nas pálpebras onde as ruas são os pontos únicos
do furor erótico e onde todos os pontos únicos do amor
são ruas estreitíssimas velocíssimas que se percorrem como um fio de prumo sem oscilação.
do juiz supremo dos amantes. Para que os juízes
me possam julgar, conhecerão primeiro o amor desonesto infinito feito de marés ambulantes
de espinhos nas pálpebras onde as ruas são os pontos únicos
do furor erótico e onde todos os pontos únicos do amor
são ruas estreitíssimas velocíssimas que se percorrem como um fio de prumo sem oscilação.
[...]
Luiza Neto Jorge
Bonito este poema estival. Melhor: do dia.
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarLas despedidas de amor/desamor son difíciles, encuentre donde se encuentre la tierra en el universo. A veces lo más mínimo tiene más importancia que el propio discurrir del mundo.
ResponderEliminarUnha aperta.
Justa