«Num livro recente sobre Itália, ficámos a saber que no início da unificação italiana, em 1861, um total global de 2,5% de italianos falava aquilo que identificamos como italiano; noutro, que para ficarem aprovados nos exames, os burocratas chineses dos século XV e XVI tinham de memorizar 431286 caracteres diferentes. O primeiro facto dá visibilidade à luta da Itália para se tornar numa nação moderna. O segundo recorda-nos a razão por que a China levou tanto tempo a desenvolver uma vasta classe média letrada. Se o houvesse antecipado - se os chineses contassem só com vinte e poucas letras fonéticas - a história da China teria sido muito diferente.»
Andrew Marr - História do mundo. Alfragide: Texto, 2016, vol. 1, p. 24
Estou a gostar bastante deste livro.
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