sábado, 26 de março de 2016
Humor pela manhã
Alguns dos " pontapés " mais frequentes, sendo muito certeira a frase recente de António Guterres proferida numa conferência em Braga : As elites portuguesas cuidam mais da educação dos seus filhos do que da educação da população em geral .
Onde me apetecia estar
Desta vez não num festival musical mas num festival " vegetal " : o 22 º Fête des plantes et des poules , que começa hoje e termina Segunda no local habitual , o castelo de la Bourdaisière , na Touraine . Duas décadas depois, o lema continua o mesmo - Bien planter, mieux se nourrir .
sexta-feira, 25 de março de 2016
A Paixão
Atribuído a Vecellio Tiziano, Cristo Carregando a Cruz, 1506 e 1507
A paixão é um dos mais tristes e mais belos episódios do Cristianismo.
O Papa Francisco voltou a surpreender com a mudança no Missal Romano do rito do lava-pés da Missa da Ceia do Senhor, onde passou a ser permitida a participação de mulheres.
O atelier ao ar livre: os impressionistas na Normandia
Esta exposição reúne cerca de 50 obras vindas de coleções particulares e de museus, e traça a história do impressionismo e dos seus pintores, desde os precursores aos grandes mestres e pode ser vista no Museu Jacquemart-André até 25 de julho.
A Normandia foi o destino preferido de muitos destes pintores durante cerca de um século para pintarem a suas obras ao ar livre.
Esta revolução artística cristalisa no início dos anos de 1860, com os encontros de Saint-Siméon, que reuniam todos os anos em Honfleur e na Côte Fleurie toda a nata da nova pintura. Aí se encontravam Boudin, Monet e Jongkind, um trio inseparável, e os seus amigos: Courbet, Daubigny, Bazille, Whistler, Cals...
Marcadores de livros - 351
Quatro marcadores espanhóis com legumes e fruta de inverno. É aproveitar enquanto os há. Por mim, todos, com exceção da alcachofra, que não aprecio.
quinta-feira, 24 de março de 2016
Um quadro por dia
A Última Ceia de Tintoretto , 1592-94, óleo sobre tela, 365x588, Basílica de San Giorgio Maggiore, Veneza, pelo que tem de ruptura face a anteriores representações : a perspectiva diagonal da mesa, não frontal ao contrário de Leonardo e tantos outros, as personagens secundárias em primeiro plano e os discípulos atrás, e a escuridão geral da sala que prenuncia o que irá acontecer ... Respirava-se já a Contra-Reforma ...
Marcadores de livros - 350
Lisboa: Notícias, 2005
Não conhecia este livro de Jules Verne (não costumamos dizer o nome deste escritor em francês). Vou ver se o leio um dia destes.
Júlio Verne fez-me companhia em algumas férias. Embrenhava-me na leitura e quase que vivia aquelas aventuras. Adorava os seus livros, como os de Salgari.
Verso e reverso de dois marcadores espanhóis.
quarta-feira, 23 de março de 2016
Boa noite!
Uma ópera de que Cunhal gostava particularmente. Eu também gosto muito desta ópera e do particularmente do seu compositor.
Onde me apetecia estar
Seocheon, na Coreia do Sul, para visitar estas 5 enormes estufas de aço e vidro sendo que cada uma representa um dos climas do nosso planeta : tropical, subtropical, polar, mediterrâneo e temperado .
Números
€ 3426
Esclarecendo dúvidas recorrentes, aqui está o salário líquido de um deputado da Assembleia da República . Se o deputado estiver em regime de exclusividade recebe mais umas centenas de euros. Há que somar ainda as despesas de representação, o que perfaz um total líquido de € 3761,23 .
Lá fora - 253
As religiões pré-colombianas e o poder dos xamãs antes da chegada dos Conquistadores no séc.XVI , é este o tema da exposição patente no Musée du quai Branly .
Leituras no Metro - 238
Lisboa: Temas e Debates: Círculo de Leitores, 2015
Estou finalmente a ler o 4.º volume da biografia de Cunhal, escrita por Pacheco Pereira. Este volume abrange oito anos: de 1960 a 1968.
Depois de fugir de Peniche, Cunhal passa um ano e tal, como clandestino, em Portugal, vivendo em várias casas. É em Lisboa que nasce a sua filha Ana, numa maternidade da Alameda Afonso Henriques, em 1960; e é ainda em Portugal, em março do ano seguinte, que Cunhal chega a secretário-geral do PCP. Em maio desse ano, ele deixa Portugal e em agosto está em Moscovo.
Citações
(...) Penso que na vida ter um grupo de amigos / amigas é um privilégio de que nos podemos orgulhar . Na amizade, os sentimentos são incomparavelmente mais estáveis do que nas relações conjugais . Claro que não têm os picos de euforia de uma paixão, ou os momentos de grande entusiasmo de uma relação amorosa, mas também raramente sofrem das descidas ao inferno que muitos casais sentem.
Com os amigos, no entanto, criamos uma relação de grande intimidade, em que podemos falar abertamente de nós e do que nos vai acontecendo, sem receios de críticas ou recriminações.
(... ) Sem têm a sorte de ter amigos cultivem-nos, porque a solidariedade é das melhores coisas que podemos ter na vida .
- José Gameiro, no Expresso do passado Sábado .
Bom dia !
Em memória de Frank Sinatra Jr ( 1944-2016 ), falecido no passado dia 17 . Melhor maestro do que cantor, e dirigiu a orquestra que acompanhava as digressões do famoso pai .
terça-feira, 22 de março de 2016
A arte e a criança
Espero conseguir ver esta exposição. Lembrei-me de uma outra que três prosimetronistas viram há uns anos na Orangerie e que tinha como tema o mundo da criança.
Chardin - L’enfant au toton, 1738
Paris, Museu do Louvre
Millet - La bécquée, 1860
Lille, Palais des beaux-arts
Fernand Pelez - Le petit marchand de violettes
Paris, Petit Palais
Martial Caillebotte - Les enfants, 1895
Col. particular
segunda-feira, 21 de março de 2016
Primavera (?)
As tulipas foram o prenúncio da Primavera mas parece-me que a Natureza esqueceu-se de a vestir.
Lisboa vestiu-se de branco granizo.
Feliz Primavera!:))
O Pagem
Sozinho de brancura, eu vago - Asa
De rendas que entre cardos só flutua... -
Triste de Mim, que vim de Alma prà rua,
E nunca a poderei deixar em casa...
domingo, 20 de março de 2016
Alegoria à Primavera
Domingos Costa
Canção de primavera
Eu, dar flor, já não dou. Mas vós, ó flores,
Pois que Maio chegou,
Revesti-o de clâmides de cores!
Que eu, dar, flor, já não dou.
Eu, cantar, já não canto. Mas vós, aves,
Acordai desse azul, calado há tanto,
As infinitas naves!
Que eu, cantar, já não canto.
Eu, invernos e outonos recalcados
Regelaram meu ser neste arrepio...
Aquece tu, ó sol, jardins e prados!
Que eu, é de mim o frio.
Eu, Maio, já não tenho.
Mas tu, Maio, Vem com tua paixão,
Prostrar a terra em cálido desmaio!
Que eu, ter Maio, já não.
Que eu, dar flor, já não dou; cantar, não canto;
Ter sol, não tenho; e amar...
Mas, se não amo,
Como é que, Maio em flor, te chamo tanto,
E não por mim assim te chamo?
José Régio - Filho do Homem