Sabiam que havia bibliotecas na frente de guerra em 1914-1918?
A Biblioteca Nacional de Portugal tem em exposição uma pequena seleção de livros pela qual pretende dar a conhecer o que foi o acervo das bibliotecas móveis do Corpo Expedicionário Português. Estas bibliotecas foram organizadas pelo serviço das Bibliotecas Populares e Móveis, dirigido por Luz de Almeida, e destinavam-se a acompanhar o Corpo Expedicionário Portugueses na frente.
Diversas organizações como a Cruzada das Mulheres Portuguesas, as Madrinhas de Guerra, a Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha e a Cruz Verde, organizaram recolha de livros e jornais e o seu envio para os soldados. Os capelães, com destaque para os padres José Ferreira de Lacerda e Avelino de Figueiredo, fundaram as Casas de Leitura para os soldados na frente.
A mostra pode ser vista até 29 de abril de 2017.
A mostra pode ser vista até 29 de abril de 2017.
O primeiro livro dos 2887 livros que constituíram as bibliotecas móveis é Robur o conquistador de Júlio Verne.
Aí está uma exposição interessante, sobretudo pelos títulos escolhidos. Ou será que as mulheres eram apenas um veículo organizador e não escolhiam nada...tudo é possível no Estado Novo.
ResponderEliminarBea,
ResponderEliminar1914-1918 é o período da República. :) As mulheres foram bastante ativas nestas associações cívicas, algumas formadas por elas, como a Cruzada das Mulheres Portuguesas e as Madrinhas de Guerra.
Bom domingo!
Desconhecia a louvável iniciativa.
ResponderEliminarE os livros chegavam às trincheiras? Ou destinavam-se apenas aos administrativos e altas patentes da rectaguarda?
Bom Domingo!
Destinavam-se às trincheiras e hospitais de campanha.
ResponderEliminarBom domingo!
Que interessante! Muito eu gostaria de ver esta exposição..
ResponderEliminarBom dia!
Que interessante!
ResponderEliminarEles bem precisavam de ocupar a mente...
Gostava de visitar. Talvez consiga.
Boa tarde.:))
Claro.
ResponderEliminarResto de boa tarde, Ana.