Alfragide: Dom Quixote, 2016
«Estas são histórias verdadeiras contadas de memoria - ao que os leitores têm o direito de perguntar o que é a verdade e o que é a memória para um escritor de obras criativas naquilo a que poderíamos delicadamente chamar o entardecer da sua vida. [...] Para o escritor de obras criativas, os factos são a matéria-prima bruta, não o seu capataz, mas o seu instrumento, e a sua tarefa é fazê-los cantar. A verdade real reside, se reside algures, não nos factos mas nos matizes.» (p. 17)
«A espionagem e a escrita de romances foram feitas uma para a outra. Ambas pedem um olhar atento à transgressão humana e às muitas vias para a traição. Aqueles de entre nós que alguma vez estiveram no mundo dos serviços secretos nunca realmente o deixam. Se não partilhávamos os seus hábitos antes de entrarmos nele, partilhá-los-emos para todo o sempre.» (p. 37)
Gostei bastante de ler este livro de John Le Carré, entrar um pouco no mundo que serviu para ele criar os seus personagens e as suas histórias. Com algumas situações divertidas, como os seus encontros com Margaret Tatcher ou Cossiga.
Palavras de sabedoria..:-)
ResponderEliminarUm Domingo, à maneira!
Estava para sair, mas o dia está tanto-não-caias...
ResponderEliminarBom dia!
Apesar da escuridão, talvez nos descanse não haver tanto calor.
ResponderEliminarBom Dia:).
O fresquinho sabe bem, mas pensei que ia chover. E acabei por sair.
ResponderEliminarResto de bom domingo.