Porta da casa natal do poeta Xosé María Díaz Castro, em Vilariño dos Cregos (Guitiriz, Lugo).
PENÉLOPE
Un paso adiante i outro atrás, Galiza,
i a tea dos teus sonos non se move.
A espranza nos teus ollos se esperguiza.
Aran os bois e chove.
Un bruar de navíos moi lonxanos
che estrolla o sono mól coma unha uva.
Pro ti envólveste en sabas de mil anos,
i en sonos volves a escoitar a chuva.
Traguerán os camiños algún día
a xente que levaron. Deus é o mesmo.
Suco vai, suco vén, Xesús María!,
e toda cousa ha de pagar seu desmo.
Desorballando os prados coma sono,
o Tempo vai de Parga a Pastoriza.
Vaise enterrando, suco a suco, o Outono.
Un paso adiante i outro atrás, Galiza!
Xosé María Díaz Castro
Este postal foi enviado pela Luisa (a quem agradeço), para a Isabel, que faz o Palavras Daqui e Dali e que gosta de portas.
Esta porta é... não sei...gira, não. Semelha somentes fechar.
ResponderEliminarGosto deste poema que, por vezes coido que segue a resumir qualquer realidade.
Obrigada por te lembrares dela
Bom dia!
Segunda surpresa!
ResponderEliminarMuito obrigada, MR! E muito obrigada à Luísa, pela surpresa inesperada:) Adorei o postal, é muito bonito e o marcador também!
Estava a pensar coloca-lo no blogue...
Não me lembrei do aniversário do blogue, embora me tenha lembrado há uns dias.
Ainda vou colocar um post.
MUITO OBRIGADA :)
Beijinhos para a MR e para a Luísa e um bom fim-de-semana para as duas.
Achei o poema muito bonito:)
ResponderEliminarTambém imaginei que gostasse, mas se a Luisa não se tem lembrado não teríamos aqui esta linda porta.
ResponderEliminarBom fim de semana para as duas.
Também gostei deste poema e vou tentar conhecer melhor Xosé María Díaz Castro.
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