Lisboa, 22 ago. 2017
Estas boas-noites já estão no fim.
«16 de novembro [de 1969] «Ontem ao reler o velho romance brasileiro de Bernardo Guimarães A Escrava Isaura (para o que havia de me dar!) encontrei uma referência às boninas vermelhas.
«Vermelhas? Então as boninas (que na minha infância tanto rimavam com colinas e campinas) não são sempre brancas?
«Não – explica o bom do Moraes que consultei agora com mão matutina – as boninas tanto podem ser brancas como avermelhadas e, afinal, não passam daquilo que, nuns casos, chamamos margaridas-dos-prados, e noutros boas-noites. Um mistério que levei meio-século a decifrar.»
José Gomes Ferreira – Dias comuns VIII: Livro das insónias sem mestre. Alfragide: Dom Quixote, 2017, p. 96
Nem sabia que existia tal distinção nas flores:).
ResponderEliminarNão há como os poetas para titular com excelência. Livro das insónias sem mestre!:)....
ResponderEliminarRealmente não precisam de ensinamentos. :)
ResponderEliminarBom dia!