Paris: Le Livre de Poche, 1999
Li este livro mais ou menos quando foi publicado. Resolvi ir repescá-lo por razões que todos entenderão.
«Nunca mais entrarei em cena. Nunca mais cantarei» escreveu no início das suas memórias aquela que cantava para o seu público Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous. Falecida em novembro de 1997, não conseguiu acabar de escrevê-las. Nelas encontramos a rapariguinha de Batignolles, que uma infância passada na Ocupação levou até Marselha, Tarbes e Saint-Marcellin, antes de regressar a Paris. Aqui, entre miséria e deceções, prosseguiu o seu sonho: cantar diante de um piano preto até começar a atuar em L'Écluse, aos primeiros sucessos e digressões. Confissões dolorosas de uma cantora ímpar.
A sua persistência de postes sobre Barbara, cantora francesa que eu conheço muito mal, fez-me andar pelo Prosimetron a ouvi-la. Dos vídeos dela, 7, pelo menos, foram entretanto "sugados" e apagados pelo benfeitor Youtube... Mas creio que a MR nunca postou a canção "Nantes", de que eu gosto particularmente.
ResponderEliminarUma boa semana!
Toda a gente deixa coisas incompletas. Em Bárbara foram as memórias...
ResponderEliminarTinha um certo ar de finesse, talvez pelo jeito delicado, meio Audrey Hepburn. Cantava e interpretava.
APS,
ResponderEliminarGosto muito de Barbara. Há muitos vídeos no YouTube que não podem ser 'transportados' e deve ter sido o que aconteceu com «Nantes» que é uma das minhas canções preferidas de Barbara e das mais autobiográficas. Estava convencida que já a tinha postado e... não. Se o conseguir, um dia destes colocá-la-ei.
Bea,
Escrevia, cantava e interpretava. Por isso as suas canções são sempre melhor interpretadas pela própria.
Bom dia para ambos.