sábado, 2 de dezembro de 2017

Ana Hatherly e o Barroco: Num Jardim Feito de Tinta

Ana Hatherly - «A Romã», 1971
Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna

«Esta exposição-ensaio tem apenas um assunto: Ana Hatherly e o Barroco. No entanto, não nos centramos apenas na influência do Barroco nas obras da artista, mas em como a investigação e experimentação de Ana Hatherly revalorizou esse denegrido período histórico e modificou a nossa conceção do passado – afinal, a tradição é um território inexplorado de aventura e de contínuo espanto. Deste modo, juntando objetos, obras e documentos de períodos históricos distintos, que Ana Hatherly analisou ou indicou nos seus ensaios, organizamos um percurso expositivo a partir de categorias essenciais do Barroco: o Mundo como Labirinto; a importância do Lúdico; a Vida como Nada diante da Morte; a Alegoria e a folia da Interpretação; o Diálogo oblíquo entre pintura e poesia; e a Metalinguagem da obra de arte que se reflete a si mesma.
São muitas as portas de entrada neste edifício, pois também foram variadas as declinações da obra de Ana Hatherly: nos ensaios e investigação académica; na poesia e na prosa; nos desenhos, nas re-colagens, nas performances, nos filmes, nos programas televisivos… Um labirinto onde tudo gira à volta da escrita, como afirmou. Esse jardim feito de tinta, onde a artista reinventa o mundo caminhando por entre signos, é o lugar enigmático do jogo – e desta exposição como jogo.» (Do site.)
Exposição comissariada por Paulo Pires do Vale, pode ser vista na Gulbenkian até 15 de janeiro de 2018.


3 comentários:

  1. Estou com Jorge de Sena que, na 3ª série das "Líricas Portuguesas" (Portugália), a não incluiu...
    Apesar de todo o seu voluntarismo, é um tipo de poesia que não me toca, nem valorizo.
    Bom fim-de-semana!

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  2. Gostava muito de ver a exposição, mas acho que não vou conseguir.

    Bom fim-de-semana:)

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  3. APS,
    Esta exposição é bem interessante porque, para além de mostrar obras gráficas e da poesia concreta de A. H., expõe obras da poesia visual do barroco português e da caligrafia oriental, que ela estudou. Gostei muito.

    Isabel,
    Pode ser que dê para dar um saltinho a Lisboa nas férias do Natal. :)

    Bom fim de semana para os dois.

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