sábado, 18 de fevereiro de 2017

Uma Discussão com 50 Anos

Um documentário sobre The New York Review of Books, da autoria de Martin Scorsese e David Tedeschi, que pode ser visto em Lisboa.
O projeto da revista teve início em 1963, quando Robert Silvers, Barbara Epstein e alguns amigos comuns decidiram criar um novo tipo de revista que olhasse a cultura, a economia, a ciência ou a política de um modo original e subversivo, com o objetivo de mudar opiniões e mentalidades. Nas suas intenções sobre a realização desde filme, Scorsese explica: «Aprendi tanto ao longo dos anos com a The New York Review of Books – deu-me tanto que me entusiasmou logo a oportunidade de fazer este filme. O David e eu recebemos de braços abertos o desafio de fazer um filme que refletisse o que é tão único na Review, um filme que é, na verdade, sobre a aventura do pensamento e, como diria Colm Toibin, a sensualidade das ideias. Espero que tenhamos sido bem-sucedidos».



A nossa vinheta

Lucas Cranach - Martinho Lutero, 1528
Veste Coburg

Celebram-se em 2017 os 500 anos sobre a publicação das 95 teses de Martinho Lutero sobre o poder e eficácia das indulgências, afixadas em 31 de outubro de 1517 na porta da igreja do castelo de Wittenberg. Este documento - um marco da Reforma Protestante - desafiou os ensinamentos da Igreja Católica quanto à natureza da penitência, à autoridade do Papa e à utilidade das indulgências.

Martinho Lutero faleceu no dia 18 de fevereiro de 1546.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Que maravilha!

http://www.petiscos.com/receita.php?recid=104&catid=9

Gostam? Eu adoro!, se bem feita.

Marcadores de livros - 623


Marcadores da Biblioteca Municipal de Angers (França). Os quatro últimos referem-se a uma exposição ocorrida em 2009, Le splendeur de l'enluminure, cujo catálogo vi e é uma beleza.


Leituras para o fim de semana

Reedição de um número publicado em 2012. A Revolução Francesa, a Escola para Todos, os primeiros passos na Lua... Desde as utopias históricas que fizeram avançar o mundo, passando pelas utopias modernas (erradicar a fome, aceder à igualdade homem-mulher) até às utopias futuras (pacificar o mundo, salvar o planeta Terra, colonizar Marte), a humanidade sempre foi utópica. 

O Cristianismo dos primeiros séculos foi trespassado por muitas correntes, dos judaico-cristãos aos gnósticos, dos elcesaítas aos ebonistas, passando pelos maniqueístas, etc. Um grande número de crentes, de que alguns muito importantes então saíram da história. Porquê? Como é que estes crentes viviam a sua fé?
Este número especial de Le Monde des Religions debruça-se sobre estas comunicados que caíram no esquecimento. Por mim falo que nunca tinha sequer ouvido falar em elcesaítas.
Destaque para «Les chrétiens cachés se présentaient comme de bons bouddhistes » é uma entrevista a Nathalie Kouamé,  que explica como, apesar das perseguições a que foram sujeitos, os cristãos japoneses continuaram a praticar a sua fé durante 250 anos, no maior segredo. Um tema na ordem do dia, dado o filme Silêncio, de Martin Scorsese.

A Virgem e o Menino, em versão nipónica.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Boa noite!

Uma Goyesca para terminar o dia.

Biografias e afins



Hoje tinha mesmo de ser esta, pelo título e pela actualidade ...

Humor pela manhã

Ò Dona Câmara , então promete mais passeios e depois pespega com isto mesmo no meio de um ? Assim não ...

Bom dia !





Um grupo de 14 músicos que retoma os clássicos do jazz dos anos 50 .

Vida Ativa: O Espírito de Hannah Arendt


Documentário de Ada Ushpiz sobre Hannah Arendt, que empregou o termo «banalidade do mal» ao escrever sobre o julgamento de Adolf Eichmann para a revista The New Yorker. A reportagem deste julgamento foi objeto do filme de Margarethe von Trotta, referido aqui no blogue, aquando da sua estreia em Portugal.
Este documentário tenta contextualizar as reflexões de Arendt sobre o julgamento na sua vida, dando voz tanto aos que a destrataram como aos que apoiaram.

Marcadores de livros - 622

Marcador e postal.

Obrigada, Justa!


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Conheço uma cidade que se assemelha...


«Interessava-me que a história pudesse fazer a ponte entre dois momentos separados por cerca de 30 anos, em Barcelona. Quis falar sobre as mudanças que se deram na cidade e na vida dos seus habitantes, durante esse intervalo de tempo. Barcelona era uma cidade triste, deprimida, praticamente desconhecida, e converteu-se entretanto num dos maiores destinos turísticos europeus.»
«É claro que que houve progresso económico, e preferimos uma cidade rica a uma cidade miserável, mas por outro lado a cidade foi sendo destruída e transformada num parque de diversões.»
«Tenho uma relação difícil com a cidade. Conheço-a bem, é a minha cidade, mas já não me revejo nela.»
Eduardo Mendoza sobre Barcelona, numa entrevista a A Revista do Expresso, Lisboa, 28 jan. 2017, p 67.

Espero ler em breve este livro, recentemente publicado em Portugal:
«O bar fechou e tornou a abrir convertido num franchising de tapas industriais. Onde estava a Loja de Lingerie Muñoz agora vendem camisolas do Barça, leques de plástico e telemóveis de duvidosa proveniência. [...] Barcelona mudou, como eu vaticinava, mas para se converter na capital mundial da quinquilharia e da idiotia.» (O segredo da modelo perdida)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Boa noite!

John Kennedy gostava desta música. Em 29 de maio celebrar-se-á o centenário do nascimento deste Presidente dos EUA.
Frederick Loewe faleceu há 29 anos.

Lá fora - 293





Todo o universo de Pierre Alechinsky ( pintura, gravura, ilustração, cartazes, colaborações gráficas com Roland Topor, Yves Bonnefoy ou André Breton ) reunido até 12 de Março no Museu Matisse de Le Cateau-Cambrésis .





Alechinsky Marginalia - plume et pinceau, até 12 de Março, no Musée Matisse, Le Cateau-Cambrésis . museematisse.lenord.fr

Mais elegâncias

Continuando a associação ao dia de S.Valentim, aqui fica esta criação da marca CHARLOTTE OLYMPIA .

Em dia de São Valentim ...


É uma criação da La Meringaie, de Paris e que já apareceu nestas páginas, este Duo que tem a seguinte descrição inebriante : crème fouettée au chocolat d'un côte, à la rose de l'autre, framboises, litchis et poires, le tout sur un lit de meringue craquante sur les bords et moelleuse au milieu.

lameringaie.com

A arte do retrato - 212


É de Orazio Gentileschi ( Pisa, 1563-Londres, 1639 ) esta Cabeça de mulher,42x37cm, executada sobre madeira na década de 1630 quando o pintor estava em Inglaterra ao serviço de Carlos I .
Vendida na Sotheby's de Nova Iorque, a 25 de Janeiro, pelo equivalente a 1,6 milhões de euros.

Jackie

Vi este filme já há uns dias. Como a história se escreve...
Natalie Portman tem uma grande interpretação nele, pelo que está nomeada para o Oscar.
O documentário abaixo é muito referido no filme.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Mais elegâncias

Antecipando a Primavera : sandália em couro, cetim e strass com rosa em seda, da DOLCE&GABBANA e preço a condizer :)

Onde me apetecia estar - 126



 Estaria muito bem na Ilha de Loreto, uma das três ilhas do Lago d' Iseo, no norte de Itália entre Bréscia e Bérgamo. É uma ilha privada, que passou ao longo dos séculos por várias famílias italianas.

Biografias e afins


Sonho de glória para uns, refúgio para outros, a Legião Estrangeira continua a ser um dos mais míticos corpos militares com soldados de 140 nacionalidades e a velha divisa : Legio patria nostra .
O hiatoriador militar Patrick de Gmeline conta neste tomo toda a história da Legião, desde a sua criação por Luís Filipe em 1831 para fornecer tropas para conquistar a Argélia , até aos nossos dias em que a Legião continua a servir sempre fora do hexágono.

Nouvelle histoire de la Légion étrangère, Patrick de Gmeline, éditions Perrin, 652p, €25.

Lá fora - 292





Celebrando os 150 anos de relações diplomáticas entre a Bélgica e o Japão, foi organizada esta mostra de 416 estampas, das 7500 da rica colecção dos Musées royaux d' art et d' histoire , onde constam todos os grandes nomes desta forma artística : Hokusai, Utamaro, Hiroshige ou Sharaku .



Dado o sucesso, foi prolongada até 5 de Março.

Humor pela manhã


Para melhor prepararem o dia de amanhã :)

Bom dia !





Um " clássico " no Dia Mundial da Rádio . Boa semana !

Um olhar real: Obra artística da rainha D. Maria Pia

Maria Pia - Cigana
Aguarela

http://www.dn.pt/artes/interior/rainha-e-artista-maria-pia-mostra-se-pela-primeira-vez-5549973.html

Fui ver esta exposição a que já me referi aqui e gostei bastante. Recomendo-a e ela há de aqui voltar.
Hoje só trago aqui as caixas de pintura da rainha Maria Pia.

Caixa de pintura da casa da papelaria Charles Le Roux. França, 1862-1910 
Na paleta: Retrato de Maria Pia. Fotocolagem atribuída a Augusto Bobone, séc. XIX.
Caixa de pintura da casa L. Berleville. 
Bloco de desenho, 1862-1910.
Caixa de pintura com tintas de vários produtores. 
Estojo de pintura, caixa de aguarelas e bloco de esboços. 
Caixa de pintura de A. Lacroix, Paris. 
Caixa de tintas para tecidos, bloco de papel e colourless ox-gall
Caixa de pintura de G. Rowney e frascos de tinta J.S., Paris.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Bom almoço!

O meu vai ser mexilhões.


A Voz dos Poetas - 3

Amanhã, na biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica), pelas 18h30, será a vez de se ouvir a poesia de Afonso Duarte dita por Luís Lucas e Jorge Silva Melo.

Marcadores de livros - 618

Dez marcadores da editora catalã Salamandra.

Obrigada, Justa! Bom domingo!