O poema «Il n'y a pas d'amour heureux» foi escrito por Aragon e dedicado à mãe de Bertrand Tavernier. Durante a II Guerra Mundial o poeta esteve escondido em casa de René Tavernier e de sua mulher, em Lyon.
sábado, 12 de agosto de 2017
Marcadores de livros - 793
Desta vez são dois marcadores em forma de postal com il. de Luisa Rivera para Cem anos de solidão (ed. Penguin espanhola), livro publicado pela primeira vez há 50 anos.
Obrigada, Justa.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Marcadores de livros - 792
Este não tenho, mas tenho pena. Está à venda na net por £45,00.
Nos 120 anos do nascimento de Enid Blyton.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Boa noite!
Charles Delaunay, filho de Sonia e Robert Delaunay, foi um dos fundadores do Hot-Club de France e da revista Jazz Hot.
Foi ele o criador da empresa discográfica Vogue em 1947, com Albert Ferreri e Léon Cabat, marca que durou até 1987. E quem desenhou o logo para a marca? Sonia Delaunay.
No início, a Vogue especializou-se na gravação de discos de jazz, de artistas como Sidney Bechet, Django Reinhardt, Dizzy Gillespie ou Lionel Hampton. Nos anos 60, a marca descobriu cantores como Jean-Jacques Debout, Petula Clark, Johnny Hallyday, Antoine, Les Charlots, Jacques Dutronc e Françoise Hardy.
Em 2011 houve uma exposição sobre esta casa de discos.
Sobre esta expo ver o post: Os meus franceses - 168.
Um quadro por dia - 377
É obviamente de Monet este fragmento de Nymphéas com 49x108cm, que foi vendido a 28 de Junho em Paris por 3,1 milhões de euros .
Onde me apetecia estar - 147
Estaria bem a aproveitar os últimos dias do 33 º Festival de Ramatuelle, que combina música e teatro há três décadas . Este ano com as presenças musicais de Natalie Dessay, Julien Doré, Véronique Samson e o Michel Jonasz Quartet.
Mais info : festivalderamatuelle.com
Bom dia !
Mais uma estreia de 1967 : Van Dyke Parks, grande intérprete e divulgador da música tradicional norte-americana.
Sonia Delaunay. Arte, desenho e moda
Sonia Delaunay. Arte, diseño y moda é a primeira exposição monográfica dedicada à artista em Espanha. Mostra a sua atividade artística multidisciplinar e pode ser vista no Thyssen, em Madrid, até 15 de outubro.
Pinturas, desenhos de moda e têxteis convivem com as colaborações que ela manteve com poetas e cenógrafos.
A exposição dedica particular atenção ao período em que a artista e sua família (Robert Delaunay e o filho Charles) habitaram em Madrid, cidade onde chegaram há precisamente 100 anos, depois de entre 1915 e 1917 terem vivido em Vila do Conde.
Pinturas, desenhos de moda e têxteis convivem com as colaborações que ela manteve com poetas e cenógrafos.
A exposição dedica particular atenção ao período em que a artista e sua família (Robert Delaunay e o filho Charles) habitaram em Madrid, cidade onde chegaram há precisamente 100 anos, depois de entre 1915 e 1917 terem vivido em Vila do Conde.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Espetacular!
Esta manhã ao entrar numa carruagem do Metro da linha amarela, fui abordada por um rapaz de cerca de 20 anos:
«- Senhora, esta é a linha amarela?
«- Sim, é.
«- Espetacular! E vai para o Rato?
«- Sim, vai.
«- Espetacular!»
Leituras no Metro - 284
Barcarena: Presença, 1998
Era por este livro que eu devia ter começado a ler os policiais de Donna Leon, já que Morte no Teatro La Fenice é o primeiro livro que tem como protagonista o comissário Guido Brunetti, da polícia de Veneza.
Brunetti investiga o caso do assassinato do conhecido maestro Wellauer, encontrado morto no seu camarim no Teatro La Fenice, num intervalo de La Traviata. E quem são suspeitos? A soprano Petrelli, o diretor do teatro, a mulher do maestro, ou qualquer uma das pessoas que trabalha no Teatro La Fenice.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Gatos
Em concordância com a Isabel e porque soube que se decretou o dia 8 de Agosto como o Dia Mundial do Gato, deixo estes do Katten Kabinet de Amesterdão.
Boa noite!
Boa noite!
Esta cantiga é de Caravanas, o novo álbum de Chico Buarque a editar em breve. «Tua cantiga» é linda, a voz é que já não é a mesma...
Rudi e Adi Dassler
A rtp2 continua a apostar em
séries de qualidade. Após os 18 episódios extraordinários de Weissensee (Amor
em Berlim) que contava a história de uma família em Berlim Oriental entre 1980
e 1990, segue-se uma nova série, também alemã, a partir de hoje. Quatro capítulos
de 45 minutos cada retratam a vida dos dois irmãos Rudi e Adi Dassler que no
período pós-guerra construíram os dois impérios Puma e Adidas, respetivamente.
Rivais e inimigos ferozes até à morte, contribuíram para o boom económico dos
anos 50 e 60 na Alemanha ocidental, a partir da pequena localidade
Herzogenaurach no norte da Baviera.
Os dois protagonistas principais Christian
Friedel e Hanno Koffler, excelentes atores do panorama artístico alemão da
atualidade, preenchem por isso a nossa vinheta durante os próximos dias.
Rtp2, Eternos Rivais, 22.12h
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Tudo se Desmorona
Integrada num conjunto de iniciativas evocativas do centenário da Primeira Guerra Mundial, a exposição Tudo se desmorona: Impactos Culturais da Grande Guerra em Portugal, comissariada por Pedro Oliveira, Carlos Silveira e Ana Vasconcelos, procura dar conta do impacto que teve na sociedade e cultura portuguesas, quer enquanto durou o conflito, quer nos anos subsequentes, tendo como referência um período cronológico situado entre 1914 e 1935.
Organizada em torno de seis núcleos temáticos, a exposição apresenta diversas obras e documentos inéditos evocativos dos acontecimentos, mudanças e tendências sociais e culturais ocorridos neste período e que tiveram a sua génese ou foram acentuadas com o desencadear da Grande Guerra.
Organizada em torno de seis núcleos temáticos, a exposição apresenta diversas obras e documentos inéditos evocativos dos acontecimentos, mudanças e tendências sociais e culturais ocorridos neste período e que tiveram a sua génese ou foram acentuadas com o desencadear da Grande Guerra.
Na Gulbenkian até 4 de setembro, com entrada livre.
domingo, 6 de agosto de 2017
Os “puxa clientes”
Sou um cliente permanente da Baixa lisboeta que, adicionando o meu vício de comer fora de casa, me faz sentir em certos dias como que a autoflagelar-me. Sempre que posso saio para jantar na Baixa e depois, tranquilamente, faço o meu passeio digestivo pela rua Augusta até ao Tejo e regresso. Já deixo o carro longe para me obrigar a andar mais a pé. Já pensei fazer um guia dos restaurantes da Baixa e desisto sempre que vejo mais um restaurante que fechou e que, por vezes, reabre rapidamente com solução gastronómica em pior. Fazer um guia dos bons restaurantes da Baixa seria um trabalho de pequena dimensão, e bem salvo pelas opções dos restaurantes de hotéis onde se come cada vez melhor. Nesta zona lembro a boa solução do restaurante Varanda do Hotel Mundial, o restaurante Bastardo do Hotel Internacional e do restaurante Rossio do Hotel Altis Avenida. Mas hoje irei escrever apenas sobre a rua das Portas de Santo Antão, e deixo a rua dos Correeiros para outra ocasião. Sou de boa memória para ainda me lembrar da glória do Solmar (agora encerrado), do Escurial (substituído), ou do Lagosta Real (substituído), e outros...!
Eu chamo de “puxa clientes”, aos empregados que habitualmente têm uma lista do restaurante na mão, e também alguns fazem malabarismos com ela, e que nos tentam convencer para frequentar o “seu” restaurante. Às vezes de forma insistente, e geralmente incomodativa. Mas descansem, estes comportamentos não são exclusivos de Lisboa! Há muitas paragens por esse mundo fora onde também acontece o mesmo. A mim, sendo abordado, é garantido que não entro no restaurante. Quando são locais que nunca frequentei gosto de, tranquilamente, ler a lista na rua, reparar se há algum prato que me desperta a atenção, olhar para o interior e sentir que estou a tomar a decisão só por mim.
Outro fenómeno que para mim desclassifica um restaurante são aqueles que exibem as fotografias dos pratos, fotografias quantas vezes de má qualidade, e em suportes deficientes ou maltratados, e pior, a maioria das vezes os pratos servidos não correspondem à imagem. Ora andava eu na dúvida em relação a esta crónica quando deparo na revista TimeOut nº 510 de 11 de julho de 2017, edição Lisboa, com o seguinte título: E uma coisa que os turistas fazem e todos devemos evitar. E continua o texto: Já sabem como é: restaurantes com fotos no menu são como o mar em dia de bandeira vermelha: a evitar. E o mesmo se pode dizer sobre lugares com empregados que fazem malabarismos com o menu enquanto nos cumprimentam em quatro línguas diferentes. E o texto continua com mais alguns exemplos dessas operações. Pensei: afinal não sou o único!
Diariamente sou cumprimentado em várias línguas com predominância para o inglês, mas também em espanhol, francês e italiano. Se sou obrigado a parar pergunto ao “puxa clientes” se fala português. As reações são as mais variadas. Felizmente que já há uma meia dúzia deles que me reconhecem e me fazem um leve sorriso ou me cumprimentam em português sem insistirem para o consumo do seu restaurante. Para piorar ainda, nas esplanadas somos sujeitos a uma variação musical ao vivo que raramente é de qualidade, intervalada por vezes por lançadores de labaredas...!
Identifiquei apenas três restaurantes, na Rua das Portas de Santo Antão, que por prática não têm “puxa clientes”, nem exibem fotografias dos seus pratos: no nº 23 o “Gambrinus”, no nº 85 “O Churrasco” e no nº 150 o “Solar dos Presuntos”. Os meus aplausos para eles pois não precisarão de “puxa clientes” porque as suas cozinhas são de mérito e aí os clientes vão diretamente.
Por razões óbvias não fiz fotografias dos malabaristas nem dos seus movimentos na tentativa de angariarem clientes.
Virgílio Nogueiro Gomes
http://www.virgiliogomes.com/index.php/cronicas/851-os-puxa-clientes
Parece que a Feira Popular acabou em Entrecampos e foi transferida para as Portas de Santo Antão e outras ruas da Baixa.
Mas isto não é uma característica de Lisboa. Em Paris, a rua de La Harpe e a rue Huchette sofrem do mesmo mal, o mesmo se passando noutras cidades.