Lisboa: Dom Quixote, 2011
Há 37 anos, em 23 de fevereiro de 1981, a câmara dos deputados, em Madrid, foi tomada de assalto por guardas civis liderados pelo tenente-coronel Antonio Tejero. O golpe de Estado fracassaria.
Apoiado nas filmagens oficiais que foram transmitidas pela televisão e do gesto do presidente do conselho Adolfo Suárez em permanecer sentado no meio do tiroteio, bem como do seu vice-presidente e do deputado comunista Santiago Carrillo, Javier Cercas constrói a narrativa Anatomia de um instante.
Que significado teve o gesto de Suárez? E o dos outros dois que ficaram sentados, enquanto todos os outros deputados e demais pessoas que se encontravam na sala se tentaram esconder?
Cercas esmiúça o golpe, as intenções dos golpistas, a atitude do rei, da imprensa e de muitos dos que se encontravam naquela câmara.
Por uma questão de justiça, há que lembrar para além dos dois (que refere), que não se atiraram para o chão, também o ministro da Defesa, Gutierrez Mellado, que não só não se deitou, como qualquer réptil ou quadrúpede terráqueo, como afrontou, corajosamente a corja fascistóide...
ResponderEliminarBoa tarde!
Por acaso refiro, já que Gutierrez Mellado era o vice-presidente do Governo. :)
ResponderEliminarBom sábado!
Na relidade uma imagem impactante a de Tejero empurrando a Gutiérrez Mellado...
ResponderEliminarO que são as coisas...Estava a tomar um café ao lado da faculdade...Ao senhor da cafetaría caeram-lhe rodos os pratos que tinha na mão...Lá corremos e tinhamos uma conferencia de alguém de Portugal...Não lembro quem...Iamos fugir, mas o professor conseguiu sentar quatro ou cinco, que não escoitamos coisa...Estudando Galego-Português nesse momento...Imagina
De estarmos lá Quem sabe como teriamos reagido.
Bem por lembrares o que não se deve esquecer para que não volte ocorrer.
Boa noite!
De arrepiar, só de pensar que o franquismo podia voltar...
ResponderEliminarBoa tarde!