«Alberto Soares, um jovem professor acabado de formar, é colocado em Évora, uma cidade provinciana e moralista. Lá, encontra o Dr. Moura, um grande amigo do falecido pai, que lhe apresenta as suas três filhas. No liceu, onde dá aulas, Alberto discute com os alunos as suas teorias existenciais e a sua desesperada busca por si mesmo. Estas vivências motivam-no a escrever um romance sobre a morte, onde ele próprio se assume como protagonista…» (Sinopse)
Adaptação ao cinema do romance homónimo de Vergílio Ferreira por Fernando Vendrell. Estreia hoje.
Uma boa ocasião para reler o romance.
Lisboa: Portugália, 1959
«Portanto eu tinha um problema: justificar a vida em face da inverosimilhança da morte. E nunca até hoje eu soube inventar outro.»
«A evidência da vida não é a imediata realidade, mas o que a transcende e estremece na memória. A minha memória está cheia. Da janela do comboio olho a montanha ao longe, branca de espaço, olho as matas de pinheiros, o chão trágico de pedras. Tento reconhecer aí o que é vivo e relembra, o que dura e aparece nos instantes de alarme.»
«[...] a vida do homem é cada instante – eternidade onde tudo se reabsorve, que não cresce nem envelhece –, centro de irradiação para o sem-fim de outrora e de amanhã. O tempo não passa por mim: é de mim que ele parte, sou eu sendo, vibrando.»
Obrigada pela lembrança, Manuela!
ResponderEliminarNão verei o filme, mas é máis que provável que volte a ler o livro.
Abraço
Como eu gosto de Vergílio Ferreira! Talvez o filme o relembre a quem dele se esquece; ou nem saiba que existe.
ResponderEliminarTambém gosto de Vergílio Ferreira e espero que o filme faça descobrir o escritor a alguém.
ResponderEliminarBom dia para as duas.
Lembro o primeiro romance dele que li : A manhã submersa e o desacougo que me produzira...Logo vieram outros. Também gosto muito dele.
ResponderEliminarBoa semana!
A manhã submersa também foi adaptado ao cinema.
ResponderEliminarFico feliz que gostes de V.F. :)
Um bom fim de semana!