François Pierre Barry - «Le Chantier [du canal de Suez]», 1863
Voltar ao século XIX e á escavação do canal que foi um trabalho feito pelos fellahs, dezenas de milhares dos quais morreram ao executá-lo, é o propósito da primeira parte de uma exposição que abre hoje no instituto do Mundo Árabe, em Paris.
A vida à volta do canal é marcada pelo caráter cosmopolita das suas cidades, mas também pontuada por conflitos. O discurso de Nasser e a nacionalização de 1956 marcam a segunda parte da exposição. Ainda no centro das convulsões políticas da segunda metade do século XX, há a referir as guerras com Israel em 1967 e 1973, para além do canal ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento económico do Egito.
Oportunamente faremos referência a Eça de Queirós que esteve na inauguração do canal de Suez, em 17 de novembro de 1869, tendo enviado relatos desse acontecimento para o Diário de Notícias.
O catálogo da exposição conta a história do canal de Suez desde os seus primeiros projetos, cerca de 2000 a.C. até aos trabalhos de extensão já no século XX, fazendo obviamente referência à sua inauguração em 1869, à nacionalização do canal por Nasser em 1956 (e suas implicações), bem como ao alargamento do antigo e às obras do novo canal inaugurado em 6 de agosto de 2015.
Não imaginava o Canal do Suez com uma história tão antiga.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarBom dia!
Buena prueba de que lo que interesa a muchos es difícilmente administrado. Esta novia siempre tuvo un montón de pretendientes ( y otros mirando de reojo).
ResponderEliminarBon domingo.
Muito bem visto, com ironia.
ResponderEliminarBom da!