Em junho de 1943, em Berlim, no ambiente de terror de caça aos judeus que se vivia, 7000 pessoas tornam-se «invisíveis», mantendo falsas identidades e vivendo na penumbra para que ninguém se aperceba da sua existência. Escondidas em caves, armazéns ou sótãos, sobrevivem graças à generosidade de alguns alemães. Alguns vivem e dormem de dia em casas e passam a noite na rua. Neste contexto, aparecem-nos quatro personagens judias: Hanni Lévy, uma órfã de dezassete anos que, graças a ter pintado o cabelo de loiro, passa por alemã; Cioma Schönhaus, um estudante de arte que passa a viver como falsificador de passaportes e cujos pais foram deportados e mortos; Eugen Friede, um jovem que acaba recolhido em casa de comunistas alemães e é envolvido na Resistência; e Ruth Arndt, uma rapariga cuja família se dividiu por várias casas e tornou toda «invisível». Todos eles - jovens, quase crianças - vivem ilegalmente em Berlim, num constante esforço para evitar a morte.
No filme, a dramatização das 'aventuras' destes quatro sobreviventes é alternada com os seus testemunhos. O filme foi escrito e realizado por Claus Räfle, que tem aqui uma estreia auspiciosa.
Das 7000 pessoas que se tornaram «invisíveis» sobreviveram 1200.
Oh, pobres, pobres deles, que fogem da morte ao minuto e uns nos outros vêem esvair e abruptamente desaparecer a ténue esperança que os mantém. Tão jovens.
ResponderEliminarObrigado pela sugestão, vamos procurar para ver.
ResponderEliminarMuito boa tarde!
Bea,
ResponderEliminarTempos horríveis que - esperemos - não voltem mais.
Mister Vertigo,
Espero que gostem.
Boa semana para todos.