Esta canção italiana recordou-me o filme "Arroz amargo" com Silvana Mangano, pelas imagens das mulheres que apanhavam o arroz.Por vezes há imagens que apesar de muito remotas nos vêm à memória. Gostei da sua escolha. Boa noite.
Quando ontem a ouvi lembrou-me um mundo de costas curvadas, sanguessugas como lapas, sezões e outras maleitas. Um mundo de sofrimento e febres altas, corpos ora alagados em suor, ora agitados por um vento de arrepios sem destino. Era assim o mundo da monda do arroz. Feito de poesia amarga e realidade de granito. Mas a música e letra estão muito bem. E a voz dos cantores conjuga lindamente. Também eles vêm de ontem; talvez por isso tanto lhes transporte a voz.
Também me lembrei de Arroz Amargo. A vida nos arrozais era duríssima; hoje não sei como é. Os trabalhadores (normalmente mulheres) passarem a vida com as pernas dentro de água não lhes dava saúde... Bom dia para as duas.
Esta canção italiana recordou-me o filme "Arroz amargo"
ResponderEliminarcom Silvana Mangano, pelas imagens das mulheres que
apanhavam o arroz.Por vezes há imagens que apesar de
muito remotas nos vêm à memória. Gostei da sua escolha.
Boa noite.
Quando ontem a ouvi lembrou-me um mundo de costas curvadas, sanguessugas como lapas, sezões e outras maleitas. Um mundo de sofrimento e febres altas, corpos ora alagados em suor, ora agitados por um vento de arrepios sem destino. Era assim o mundo da monda do arroz. Feito de poesia amarga e realidade de granito.
ResponderEliminarMas a música e letra estão muito bem. E a voz dos cantores conjuga lindamente. Também eles vêm de ontem; talvez por isso tanto lhes transporte a voz.
Também me lembrei de Arroz Amargo.
ResponderEliminarA vida nos arrozais era duríssima; hoje não sei como é. Os trabalhadores (normalmente mulheres) passarem a vida com as pernas dentro de água não lhes dava saúde...
Bom dia para as duas.