Paul Robeson foi a primeira estrela afro-americana que tentou ao longo da sua vida ligar a prática artística com o comprometimento político.
Esta exposição, que se encontra no Museu do Quai Branly (Paris) até 14 de outubro, versa sobre as várias facetas de Paul Robeson, que se celebrizou como barítono, ator de teatro e de cinema, pelas suas ligações com as vanguardas e pela sua atividade política. Marcou a história política e artística dos anos 1930 a 1960, denunciando a segregação racial, o colonialismo e o fascismo.
Este retrato de Paul Robeson é assim uma oportunidade para abordar a história do pan-africanismo, bem como para evocar as ligações entre os afro-americanos, os africanos, os caribenhos e a URSS, bem como as vanguardas inglesas.
«O artista deve escolher entre a escravatura e bater-se pela liberdade. Eu fiz a minha escolha. Não tinha alternativa.»
Paul Robeson, Londres, 24 jun. 1937.
Por vezes penso que os Parisienses não tem noção do número de exposições interessantes que navegam pela sua bela capital.
ResponderEliminarMuito boa tarde!
Um homem corajoso.
ResponderEliminarConcordo com o comentário anterior.
Mister Vertigo,
ResponderEliminarNem sei que lhe diga. Com tanta oferta, estavam sempre a visitar exposições... Para mim não seria nenhum sacrifício... :)
Bea,
Sim, então no seu tempo...
Bom dia para os dois.