Não aprecio nada Luís Pedro Nunes, mas li esta crónica dele e concordo em absoluto com a faceta Bourdain que ele destacou. Leiam a partir do último parágrafo da segunda coluna:
A Revista do Expresso, 16 jun. 2018, p. 103 (Estava num monte à espera de ser lida, ou apenas folheada.)
Não me sendo particularmente simpático como pessoa, o suicídio de Bourdain fez-me olhar para ele de outro modo. Camus afirmava que um homem, quando se matava, normalmente, o fazia por mais do que uma razão... Tirando as cartas de despedida (Virginia Woolf, por exemplo) como explicar as mortes de Pavese e Celan, apenas pelo facto de serem sobreviventes de campos de concentração, ou de Walter Benjamin, já quase a salvo, em Espanha? Não parece fazer sentido, mas terão a ver, decerto, com razões mentais ou intelectuais.
ResponderEliminarQuanto a Bourdain, terá sido, provavelmente, uma razão mais terrena, ou por ter perdido o "sabor" à vida...
Um bom Domingo.
Custa-me compreender que uma pessoa que aparentemente tem tudo, se suicide. Custa-me compreender o suicídio (apenas o consigo compreender em situação de doença, com muito sofrimento físico).
ResponderEliminarÉ estranho que um homem como ele tenha escolhido fazê-lo. Como diz o artigo do jornal, nunca saberemos porquê!
Um bom domingo, MR:))
Devia ter um ritmo de vida alucinante. Ninguém devia esperar que ele tivesse um tal fim.
ResponderEliminarO que mais me impressiona é ele ter escolhido (ao que parece) o sítio para se suicidar.
Boa semana para os dois.
Li estas crónicas de Ferreira Fernandes e de Luís Pedro Nunes quando saíram. "Parts Unknown" foi a série mais interessante de Anthony Bourdain.
ResponderEliminarBom dia!
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