terça-feira, 9 de outubro de 2018

Leituras no Metro - 996

Lisboa: Vega, 2018

Para mim, Mary Shelley só tinha escrito Frankenstein, obra que não aprecio muito, devido ao tema. Foi uma grande surpresa quando soube desta história que a escritora escreveu para Laurette, filha do casal Mason, amigos dos pais de Mary Shelley e dela própria.
Sabia-se pelo diário de Mary Shelley que ela tinha redigido esta história em 1820, mas pensava-se que o texto estava perdido. 
Mary e Percy Shelley estão em Pisa em 1919 onde conhecem esta família, com a qual tinham muitas ideias em comum. Voltam no ano seguinte àquela cidade italiana e é nessa altura que Mary redige Maurice, uma história muito humana, para a sua amiga Laurette.
Em 1997, Cristina Dazzi, casada com um trineto de Nerina, irmã de Laurette, encontra o manuscrito «numa caixa, com outros objetos da família, guardada na biblioteca da Casa Cini, em San Marcello (Itália)». (p. 6)
O livro é traduzido por Rogério Miguel Puga que assina também um excelente prefácio sobre a obra e seu enquadramento.

6 comentários:

  1. Não sabia que estava traduzido. Vou comprar.

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  2. Desconhecia a existência deste livro. Apenas li o clássico "Frankenstein", numa edição da Minerva, durante umas férias em Coimbra, no início de 70 - (o livro era das primas).
    Boa noite!

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  3. Já li e gostei. Tb gostei do prefácio. Um livro (para mim) muito diferente de Frankenstein. Mas ouvi estudiosos da obra dizerem que em Frankenstein estão tb muitas das preocupações sociais e ambientais por que M.S. combateu ao longo da vida. Já não me lembro. :(
    Bom dia!

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  4. Semelha interessante. Não conhecia este livro.
    Lindo marcador.
    Boa noite!

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