sábado, 8 de setembro de 2018
Três lugares a não perder, segundo Thomas Cook
Segundo Thomas Cook, existem três lugares no mundo que todo
o viajante tem de ver: a cidadela de Tombuctu (Mali), a cidade antiga de
Samarcanda (Uzbequistão) e Haparanda (Suécia).
Haparanda parece uma sítio bastante desinteressante. Foi aqui que Lenine tomou o comboio que o levou para Petrogrado, em 1917.
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
Marcadores de livros - 1152
Todos brasileiros, no Dia da Independência do Brasil:
O marcador da Martins Fontes é frente e reverso.
Três marcadores frente e reverso.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Leituras no Metro - 992
Lisboa: Temas e Debates: Círculo de Leitores, 2017
Foi o primeiro livro de Catherine Merridale que li, que escolheu para epígrafe desta obra uma citação de N. K. Krupskaia, mulher de
Lenine: «Deve contar-se toda a verdade, a verdade nua e crua, às massas, sem
medo de que a verdade as assuste e afaste.»
Gostei, parece-me uma historiadora imparcial, tanto quanto se pode ser
em relação a um personagem como Lenine.
Merridale fez esta viagem cem anos
depois, quando certas linhas de comboio desapareceram ou foram alteradas.
Em abril de 1917, Lenine saiu de Zurique a 9 de abril, atravessou a
Alemanha em guerra (com a ajuda das autoridades deste país) e chegou a
Haparanda onde foi metido num comboio selado, tendo chegado à estação Finlândia
em Petrogrado a 16 de abril. Churchill, anos mais tarde, escreveu a este
respeito o seguinte: «Temos de tomar plenamente em consideração as apostas
desesperadas em que os líderes de guerra alemães já estavam empenhados. Todavia,
foi com um sentimento de pavor que viraram contra a Rússia a mais sinistra de
todas as armas. Transportam Lenine num vagão selado, como um bacilo da peste,
da Suíça para a Rússia.» (cit. p. 18).
«Neste momento, há quase
tanta instabilidade no Planeta como existiu no tempo de Lenine e um conjunto
ligeiramente diferente de grandes potências continua a trabalhar arduamente
para garantir a sua supremacia no topo. Uma técnica que utilizam nos conflitos
regionais, uma vez que o envolvimento militar direto tem tendência para custar
demasiado, é ajudar e financiar rebeldes locais, sendo que alguns estão no
terreno, mas outros têm de ser colocados lá precisamente como aconteceu com
Lenine. […] A história do comboio de Lenine não é propriamente exclusiva dos
soviéticos. Em parte, é uma parábola sobre a intriga das grandes potências e
uma das regras, aí, é que as grandes potências quase sempre interpretam mal as
coisas.» (p. 19)
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Um quadro por dia - 428
Uma das últimas telas de Konstantin Korovin ( 1861-1939 ) , esta La Véranda, de 1922, que esteve desde 1925 em mãos francesas até passar para mãos russas num leilão de Julho.
Citações
(...) Quando fomos viver para o Banzão, tínhamos tantos caixotes de livros num armazém que não arranjámos, durante um ano inteiro, coragem para os transferir para as estantes da nova casa.
No meu escritório, fiquei com três grandes estantes vazias. Fui enchendo-as de tudo o que queria guardar, desde livros novos a pedrinhas da praia, máquinas fotográficas, pinturas, frascos de perfume, flores , latas de bolachas, cadernos, canetas e todas as tralhas do dia-a-dia.
Foi maravilhoso dispor de tantas superfícies para ocupar. Estava tudo à vista e à mão. Desde o princípio, tratei as estantes como composições, mudando os materiais até ficarem como eu queria. Depois passei por uma fase em que me diverti a ver os resultados estéticos da acumulação aleatória.
Era bom estar rodeado das coisas que me iam acontecendo. Ajudava-me a escrever. Dava-me vontade de ir enchendo também o écran do computador de palavras apanhadas de sítios diferentes da minha cabeça.
Agora tenho todas as estantes ocupadas e os livros parecem-me presos, sem saberem pedir socorro.
- Miguel Esteves Cardoso, no Público da passada Sexta-feira.
Lá fora - 342
As paisagens normandas nas obras de Monet, Degas, Bonnard e outros .
Artistes en Normandie, Le Pont de Vue / Centre culturel Les Franciscaines, Deauville, até 16 de Setembro.
A arte do retrato - 243
Um maravilhoso fresco de Andrea Mantegna, no castelo de San Giorgio, Mântua, retratando Ludovico III Gonzaga e Bárbara de Brandenburgo com os seus filhos.
Em honra dos prosimetronistas M.R. e JAD, que andam pela cidade dos Gonzagas .
terça-feira, 4 de setembro de 2018
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Onde me apetecia estar- 163
Na maravilhosa Abadia de Royaumont para assistir a mais uma edição, a 74ª, do festival homónimo, que este ano se dedica a Debussy, Couperin, Chopin e Mahler.
74e Festival de Royaumont, até 7 de Outubro. royaumont.com
Lá fora - 341
Os fabulosos arquivos Pathé estão na base desta exposição dedicada às grandes actrizes francesas de 1930 a 1945, com cartazes, revistas e fotografias de Arletty, Annabella, Brigitte Helm, Gaby Morlay e outras mais ou menos esquecidas.
Simultaneamente, decorre um ciclo de cinema com o nome As pioneiras do cinema mudo.
Muses - Portraits d'actrices ( 1930-1945 ), até 13 de Outubro, na Fondation Jérôme Seydoux-Pathé. Paris.
Simultaneamente, decorre um ciclo de cinema com o nome As pioneiras do cinema mudo.
Muses - Portraits d'actrices ( 1930-1945 ), até 13 de Outubro, na Fondation Jérôme Seydoux-Pathé. Paris.
Um quadro por dia - 427
É do pré-rafaelita John William Waterhouse ( 1849-1917 ) este A Sereia, óleo sobre tela, 81x53cm, proveniente da colecção de Seymour Stein, o produtor de Madonna.
Vendido a 12 de Julho, na Sotheby's de Londres, pelo equivalente a 4,2 milhões de euros.
Buongiorno!
Espero não estar a usurpar a secção do Luís.
Max Gazzè, acompanhado da Alchemaya Symphony Orchestra, atuou ontem na Arena de Verona. Não conhecia este cantante italiano...