«É talvez a partir do desejo de uma (re)configuração objetual, partes independentes que constituem um todo - que podendo ser processado por algum referencial do real, possui sempre a característica daquilo que não parece “encaixar”, como peças de puzzle que não são sucessivas -, e através de um acaso que Pomar instrumentaliza sempre pela sua mão, que surgem diversas esculturas-assembladas. Há um gesto de liberdade em dinâmica no seu conjunto de esculturas que, não por acaso, mostra recorrentemente animais selvagens. Estes animais sempre preservam esse estado na sua representação, não havendo lugar para uma subjugação, a não ser aquela operada pela mão de Pomar ao transformá-los em imagem.» (Ana Cristina Cachola e Marta Espiridão - «Júlio Pomar, o pintor que esculpiu o futuro», in Júlio Pomar: Então e a escultura?).
Exposição na Galeria Valbom até 22 de maio, de segunda a sábado das 13h00 às 19h30.
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