Fez há uns meses 40 anos que a jovem Laurie Verchomin, 22 anos, conheceu e se tornou musa do pianista Bill Evans, 50 anos, um talento do jazz atormentado pelas drogas. O amor entre tournées, entre curas e recaídas, vai durar dois anos até à morte de Evans.
The Big Love - Vie et mort avec Bill Evans, Laurie Verchomin, Jazz&Cie, 140p, €18
Aí está uma coisa de que nunca eu seria capaz, gostar ou manter uma relação com um toxicodependente. Pensar no assunto já me agonia. Não consigo ler biografias, relatos, qualquer livro que aborde tais temas e doenças.
ResponderEliminarTalvez se possa fazer uma distinção, pelo menos eu faço: quando conhecemos alguém que já é dependente ( seja droga , jogo , álcool) é uma coisa , outra coisa é alguém que conhecemos e depois se torna dependente de algo.
ResponderEliminarTem razão, não é a mesma coisa. Mas excepto se for um filho, ser de quem nada nos afasta, não creio que aguentasse. Nos casos de droga e álcool acompanha-me um mal estar físico que está muito para lá da minha vontade. Não creio que pudesse continuar a gostar de alguém que obedece e é escravo literal de vício que inferniza a vida de todos, o próprio e quem está à volta. Espero que a vida não me ponha à prova porque não sei se não desertava mal descobrisse.
ResponderEliminarGosto muito de Bill Evans.
ResponderEliminarDeve ser um relato dramático.
Boa semana!