De
novo a laranjeira – olhai! – traz ante nós os frutos,
quais
lágrimas vertidas
nos tormentos do amor
e
de vermelho coloridas
Nos
ramos de topázio
vede como as rútilas
esferas
em
ágata moldadas ficam expostas às suaves mãos do zéfiro
que
têm martelinhos para uma a uma as percutir
E
nós
ora as beijamos
ora nelas os aromas aspiramos
e
assim elas aprecem faces de donzela ou perfumados pomos
Abensara
de Santarém
Trad.
de Ruy Belo
In:
Rui Belo – Obra poética. 2.ª ed. Lisboa: Presença, 1984, vol. 1, p. 100
bonito poema à laranjeira e linda foto.
ResponderEliminar:-)
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