Paris: Alexandrines, 2019
Neste livro, Michèle Cotta passeia-se mais pela vida de Mitterrand do que pelos passeios que o ex-Presidente fazia na sua amada Paris: pela cidade (Champ de Mars, Ponte Alexandre III, bd Saint-Germain), livrarias (« tout livre en vitrine excite mon formidable appétit de lettres »), restaurantes, locais (Panteão); e seguindo as obras da sua presidência: Pirâmide, o Grande Arco, a Ópera da Bastilha, o IMA ou a Biblioteca que hoje tem o seu nome.
Um Presidente que entra na coleção «Le Paris des écrivains» porque, para além de ter deixado uma obra memorialística, gostaria de ter sido escritor: « J’aime écrire [...]. Je pense que si je n’avais pas été absorbé par ma vie politique, j’aurais aimé consacrer une partie de ma vie à construire une œuvre littéraire. En avais-je le talent ? En tout cas j’en avais le goût… Comment écrire ? Il faut l’unité de l’esprit. Le téléphone qui vous déchire l’oreille, la visite impromptue… L’homme politique toujours arraché à lui-même a de la peine à devenir écrivain…»
Um homem com muito interesse.
ResponderEliminarEle foi o político, mas também o homem que amava a cultura e os livros, para além de ter uma ideia bem precisa do papel da Europa no Mundo.
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Se políticos do calibre dele governassem hoje na Europa, esta não estaria como está.
ResponderEliminarBom dia para os dois.
Este já li e concordo com o que diz. É o menos parisiense dos livros que li desta coleção. De qualquer modo, gostei.
ResponderEliminarBoa tarde!
Bom dia!
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