As Viagens tinha começado antes da quarentena e terminei-o já na quarentena. Gostei.
«De acordo com a Psicologia da Viagem, a ilha representa o estádio primordial e mais primitivo do processo de socialozação, em que o ego já se encontrava suficientemente individualizado para alcançar um certo nível de autoconsciência, mas ainda não era capaz de estabelecer relações plenas e satisfatórias com o meio envolvente.» p.87
Cavalo de Ferro, 2019
Em plena quarentena, a leitura deste livro foi um acaso: porque não ler um discurso racional sobre o Cristianismo? O autor relaciona a Física com a religão. Usa linguagem científica mas consegue simplificar para pessoas leigas como eu (embora por vezes seja duro).
«(...) a visão cristã do mundo foi responsável pelo nascimento e crescimento da ciência moderna, poderá esta sobreviver se desaparecer a crença no Cristianismo? O ateísmo substiuiu nas últimas décadas o Cristianismo como primeira crença no meio de investigação universitária americano, pelo que não tardaremos a saber. No seu discurso inaugural de 1937 como presidente da Universidade de Yale, Charles Seymour afirmou: «Apelo a todos os membros da faculdade, enquanto membros de um corpo pensante, para reconhecerem em liberdade a tremenda validade e poder de Cristo na nossa luta de vida e morte contra as forças do materialismo egoísta.» (...) ». p.151
Bizâncio, 2007,
(Revisão científica de José Félix Costa , Departamento de Matemática, IST)
D. Duarte ando a ler em paralelo com outro livro que um prosimetronista também está a ler (Mais que mil Imagens).
Estou a conhecer uma faceta de D. Duarte para mim nova. Gosto da forma como o historiador Luís Miguel Duarte o analisa. Não estava habituada à sua escrita, a uma análise pessoal mas fundamentada. E claro, a partir do silêncio das fontes nada mais se pode dizer.
«Bibliotecas de mão
O que tinham estes homens na sua biblioteca? Comecemos pelo que não tinham: «manuais escolares, instrumentos para aprender gramática latina, por exemplo, e auxiliares de leitura. (Nascimento, 1993. p 269) É que estas duas colecções de livros, a de Duarte e a de Fernando, eram aquilo a que podemos chamar "livraria de mão" para utilização imediata e muito pessoal dos seus proprietários, seriam provavelmente completadas por outras, gerais, onde essas obras de referência e esses instruments de trabalho e de estudo seriam disponibilizados. (...) D. Duarte herdou livros do pai ... » p. 203
Círculo dos Leitores, 2005
Boas leituras!
Já comprei as Viagens para oferecer, mas para mim acho que não o comprei. Digo ACHO, porque sei que comprei mais do que um para oferecer e fiquei hesitante se o trazia também para mim ou se o comprava depois (para não gastar tanto dinheiro), e como tenho tudo tão amontoado, não tenho a certeza se o comprei:(
ResponderEliminarPreciso ver nos montes que tenho.
Enfim...
Beijinhos e boas leituras:))
Era para já ter respondido ao repto da nossa M.R. mas esqueci-me. Amanhã sem falta.
ResponderEliminarNão li nada da Olga Tokarczuk, mas hei de ler.
ResponderEliminarBoas leituras!