quinta-feira, 12 de março de 2020

Leituras no Metro - 1053

Paris: Don Quichote, 2010

Estou a gostar destas memórias e confidências do homem e do artista. E tenho outro livro dele no monte.
Frequentou com a irmã uma escola de espetáculo que ficava em frente ao café que o pai geria e onde os produtores faziam castings e escolhiam miúdos para espetáculos. Deste modo, Aznavour estreou-se, criança, na peça Emílio e os detetives no Studio dos Campos Elísios, em que interpretava um africano.
Educou-se a si próprio, sem professores nem mestres.


5 comentários:

  1. Sempre gostei deste cantor, desde a infância, de quando o francês não me era nada. Ele e Piaf eram a minha nuvem cor de rosa:).
    Talvez gostasse de ler a sua biografia. Homens de outros tempos têm biografias interessantes, viveram muito e em tempos difíceis.

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  2. Um dos meus favoritos da música francesa e um surpreendente actor de cinema, que deixava a canção fora do plateau.
    Bom dia!

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  3. Bea,
    O primeiro 45 rpm que tive dele foi «Que c'est triste Venise»... :)

    Mister Vertigo,
    Pelo que fiquei a saber neste livro, ele começou como ator.
    O papel de Aznavour em Tirez sur le pianiste foi para mim uma surpresa.

    Boa tarde para os dois.

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  4. A primeira vez que vi "Disparem Sobe o Pianista" foi no Palácio Foz em 1974 e fui surpreendido quando vi a interpretação de Aznavour, já outro filme dele que adoro, foi realizado por Claude Chabrol, intitulado "Os Fantasmas do Estrangulador", em que ele interpreta o judeu pobre da província, que não pode denunciar o assassino devido ao seu "pobre estatuto".
    Um Chabrol fabuloso (sempre em guerra com uma certa burguesia francesa)!
    Boa tarde!

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  5. Já não me lembro quando e onde vi o filme de Chabrol. Talvez no Estúdio do Império, antes de 1974. Mas já o revi na Cinemateca.
    Tenho uma vaga ideia da história de Os Fantasmas do Estrangulador...
    Sempre gostei (e continuo a gostar) dos filmes de Chabrol.
    Bom dia!

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