Lisboa: Tinta da China, 2019
Um filho procura um pai ausente, pode dizer-se, toda a vida. Um filho não conhece o pai, tem contactos mais que esporádicos com ele e sabe da sua morte um mês depois de ela ter acontecido e por email.
Teria sido diferente se tivesse havido mais contactos? Teriam conversado e ter-se-iam conhecido?
É um testemunho de memórias confusas, algumas nem sabe se reais se construídas.
Gostei muito! Já havia gostado do livro (e filme) Sob céus estranhos, outro documento sobre a memória.
Só é pena que a editora Tinta da China e o autor não soubessem ou não se lembrassem que estavam a plagiar um título de livro de Ilse Losa, de 1962. A "descultura" cada vez é maior...
ResponderEliminarBoa semana!
Nunca percebi se não sabia ou se foi 'intencional' e com autorização. Parece-me estranho que o Blaufuks não soubesse da existência dessa narrativa, sendo o tema do livro e do filme do fotógrafo conectável ao livro da Ilse Losa.
ResponderEliminarBoa semana!
Li e gostei.
ResponderEliminarBoa tarde!