Há precisamente 50 anos, Willy Brandt, chanceler da República Federal da Alemanha, visitava a Polónia por ocasião da assinatura do Tratado de Varsóvia. O documento determinava a inviolabilidade da linha geográfica dos rios Oder e Neisse como “fronteira ocidental da República Popular da Polónia”. A Alemanha Ocidental e a Polónia renunciavam a exigências territoriais antigas – um passo decisivo na normalização de um relacionamento entre ambos os estados, marcado pela agressão alemã durante a Segunda Guerra Mundial em território polaco.
Nem todos os alemães estavam de acordo: 48 % dos alemães, inquiridos numa sondagem, consideravam este gesto exagerado.
A comunidade internacional viria a reconhecer a atitude de Willy Brandt um ano mais tarde, através da atribuição do prémio Nobel da Paz.
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Um homem extraordinário, isso é que ele foi.
ResponderEliminarExcelente evocação, ainda mais quando por cá algumas declarações de José Rodrigues dos Santos provocaram sururu ..
ResponderEliminarO que é de salientar também são os 48 % - quase metade dos alemáes inquiridos ...
Nem sabia dessas declarações...ainda bem
ResponderEliminarWilly Brandt é uma inspiração.
ResponderEliminarMas os polacos parece que não aprenderam nada. Muitos dos povos ocupados vieram para a rua saudar entusiasticamente os ocupantes, enquanto apedrejavam os judeus.~
Bom dia!
Logo vou ver se vejo a entrevista de JRS.
ResponderEliminarEstive a ver a entrevista do JRS e acho que as pessoas deviam vê-la/ouvi-la antes de falarem:
ResponderEliminarhttps://www.rtp.pt/play/p6646/e507120/grande-entrevista?fbclid=IwAR1ytANgSDYh0vvkc0Pi6x6sOwU2Pp9_WuTnL6JpKH7QYerL04O6zr3rcHY
JRS refere-se ao que Hannah Arendt chamou «a banalização do mal».
Boa tarde!