sábado, 1 de agosto de 2020

O Mestre de Santa Clara no MNMC

A nossa vinheta propõe, como sugestão, uma visita ao Museu Nacional Machado de Castro, à obra do Mestre de Santa Clara, A Virgem com o Menino e dois Anjos (1400-1500) 

[A obra pertence ao Museu de Arte Antiga]


O Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) apresenta na rubrica “Museu Visto à Lupa” e “Tesouros Partilhados”( 7ª edição), a obra do Mestre de Santa Clara, através do confronto de duas das suas mais importantes obras até hoje identificadas.

«A obra “Virgem com o Menino e Dois Anjos”, na posse da família Espírito Santo durante décadas, esteve dada como desaparecida pelos especialistas em arte antiga, tendo aparecido à venda no leilão Palácio do Correio Velho, em Março de 2015. Adquirida pelo Estado, através da Direcção Geral do Património Cultural, foi então incorporada no Museu Nacional de Arte Antiga.


Trata-se de uma pintura a óleo e têmpera sobre madeira, designada por Nossa Senhora da Graça, uma das mais populares devoções nas igrejas portuguesas no final da Idade Média. Apesar disso, e como aconteceu com quase toda a pintura do século XV, poucos exemplares chegaram até nós. O quadro sofreu alterações, não sendo claro tratar-se de um tríptico ou de três fragmentos de uma única pintura.

Mesmo na construção material, o painel é algo invulgar, utilizando madeiras diferentes. Pode, contudo, associar-se ao pintor conhecido como Mestre de Santa Clara e ao Tríptico (com o mesmo nome) feito para este convento de Coimbra, datado de cerca de 1486, que se conserva e expõe no Museu Nacional de Machado de Castro e que documenta uma oficina talvez sediada nesta cidade.

O estudo das obras de MNMC, cuja intervenção de conservação e restauro envolveu o recurso a modernos métodos de exame e análise que incluem a radiografia e a reflectografia de infravermelho digitais, resultou num conhecimento aprofundado sobre esse conjunto retabular e outras obras relacionáveis com o seu autor, nomeadamente (a partir de 2015) a “Virgem com o Menino e Dois Anjos”, que se insere na rubrica “Tesouros Partilhados”, agora patente no núcleo da pintura do século XV.
O Museu vai disponibilizar na sua programação, durante o mês de Agosto, todas as quintas-feiras, às 18h00, visitas orientadas aos núcleos abordados, com lotação condicionada e mediante inscrição, que pode ser feita através do e-mail servicoseducativos@mnmc.dgpc.pt.»


Boa noite!

Boa noite!

Do novo disco de David Fonseca.


Parabéns, Marcapáginas de mi colección!

Marcapáginas de mi colección faz hoje oito anos. 
Escolhi estes dois marcadores virtuais para dar os Parabéns à Justa, que tem uma bela coleção de marcadores e faz bons posts com eles.
Muitos anos de vida, com a coleção a aumentar.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

No tempo das dálias

Henri Le Sidaner - La table aux dahlias

Marcadores de livros - 1692


Um marcador recortado, de uma coleção de livros para raparigas da autoria de Jacqueline Harvey. «Alice Miranda pode ser pequena, mas não resiste a um grande mistério...»

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Boa noite!

A fadista Maria Severa Onofriana nasceu há 200 anos a 23 de julho em Lisboa.



Leituras no Metro - 1055

Não conhecia esta revista, mas este n.º especial interessou-me pelo que o comprei e preparo-me para o começar a ler, enquanto acabo o último n.º de Marianne chegado a Portugal. Esta revista preparou umas secções interessantes que estão a sair ao longo de seis semanas até final de agosto. Uma das secções é um folhetim, «Disparition à Brégançon», da autoria de David Desgouilles. O desaparecido é Macron, que estava em férias no forte de Brégançon.


Marcadores de livros - 1691

Quatro marcadores do Palácio Real de Amesterdão, inaugurado em 29 de julho de 1655. Não me lembro de o ter visitado.



quarta-feira, 29 de julho de 2020

Boa noite!

Gosto imenso desta canção, mas sempre achei a letra doentia. Parece que não estava enganada. 
A revista Marianne (17-23 jul. 2020) dedica-lhe uma página. Quando escreveu esta canção, Sting estava numa grande depressão (estava-se a separar da sua mulher Frances Tomelty e o grupo The Police estava nas últimas). 
Mais tarde, Sting confirmou: «É uma pequena canção agressiva, perversa e diabólica sobre a vigilância e o controle que exercemos sobre outra pessoa, sobre a presença abafante a que sujeitamos o ser amado e que transforma o amor numa tortura recíproca.»
Esta canção continua a render a Sting €2000,00 por dia em direitos de autor.

Uma cerveja ao fim da tarde

Édouard Manet - Buveuse de Bocks, 1878-1879
Glasgow, Bridgestone Museum of Art

terça-feira, 28 de julho de 2020

Os meus franceses - 772

Lisboa: Portugália, 1966

Gisèle Halimi faleceu hoje. Dela li este livro que ela escreveu com Simone de Beauvoir sobre o processo da argelina Djamila Boupacha, um grande murro no estômago.


A linha da vida

William Shackleton - The line of life, 1915
Londres, Tate

No catálogo da exposição em que apresentou este quadro, em 1922, William Shackleton escreveu: «This picture was painted in 1915, when we were all profoundly stirred with the deep meanings of life and destiny, and wondered what the future might have in store.»

Churrasco à chuva

Constantin Alajalov - Rainy barbecue, 28 jul. 1951

Hoje o IPMA não prevê chuva.

Marcadores de livros - 1689


Delacroix - A Liberdade guiando o povo, 1830
Louvre
Tela inspirada na Revolução de Julho.



Marcadores de livros - 1688

Dois marcadores e um postal de dois Caravaggio da Igreja de São Luís dos Franceses, em Roma: «A vocação de São Mateus» (1598-1601) e «São Mateus e o Anjo» (1600).


Obrigada, Jad!

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Boa noite!

Olivia de Havilland faleceu ontem com 104 anos, em Paris.


Where Do The Children Play?

Para comemorar os 50 anos do álbum The Tea for the Tillerman!

Boa noite!

Jantar

Não sei de quem é esta pintura, mas adequa-se à situação atual.

23h39: É uma pintura de Patty Fleckenstein. Obrigada, Justa!

Leituras na pandemia - 38

Paris: Seuil, 2020

Estou a ler este livro. Muito interessante.

Flores e borboleta

Ambrosius Bosschaert, o Velho - Natureza morta com flores e borboleta, 1614
Los Angeles, Getty Center

domingo, 26 de julho de 2020

Cassissine

Umas geleias feitas com cassis, especialidade de Dijon. Nunca experimentei, mas tenho pena.
Gostava de Kir Royale, um coquetel feito com creme de cassis e champanhe. Quando o fazia, substituía o champanhe por espumante. 
A primeira vez que bebi este coquetel foi em Estrasburgo e foi simplesmsnte o Kir (não Royale), em que o champanhe é substituído por vinho branco. 
Há muito que não bebo um Kir. Agora prefiro beber espumante ou vinho branco, sem misturas.