sábado, 8 de agosto de 2020
A BERINGELA
É ela
Um
fruto esférico na forma e agradável de sabor
e
para alimentá-la a água acorre em abundância a todos os jardins
Envolta
no xairel do pé que ao ramo a prende faz lembrar
nas
garras do abutre o rubro coração de um cordeirinho
Abensara
de Santarém
Trad.
de Ruy Belo
In:
Rui Belo – Obra poética. 2.ª ed. Lisboa: Presença, 1984, vol. 1, p. 100
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Boa noite!
A canção dos Police interpretada por Alanis Morissette.
Para a Paula que falou desta canção e para a Margarida que gosta dos Police.
Leituras no Metro - 1056
Este número da Visão História é dedicado aos comboios.
Tudo começou em Inglaterra. A primeira linha férrea digna desse nome foi construída em 1825 entre Stockton e Darlington. Tinha 40 km e ainda era puxada a cavalos. Em 1830 a linha entre Liverpool e Manchester tinha uma locomotiva e carruagens de primeira, segunda, terceira e quarta classes.
Em Portugal a primeira linha, Lisboa-Carregado, foi inaugurada a 28 de outubro de 1856, mas a inauguração não correu nada bem. Como a rede nacional se desenvolveu e como no final do século XX foi parte dela desmantelada.
Para além de um texto sobre o Sud Expresso, há também artigos sobre linhas míticas: Expresso do Oriente, Transiberiano e Transcontinental.
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Pacotes de açúcar - 218
Foto do Teatro da Ópera de Malta, em La Valletta.
O teatro foi bombardeado em 1942, aquando da II Guerra Mundial, e as ruínas foram mantidas.
terça-feira, 4 de agosto de 2020
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Appledore (Inglaterra)
Childe Hassam - Final de tarde de agosto em Appledore, 1900
Noutras circunstâncias, gostaria de visitar Appledore...
«Tratem-me por Ismael»!
Il. Jerry LoFaro
Num inquérito estival que a revista Marianne está a fazer a seis escritores, à pergunta sobre a frase mais prometedora de um livro, Pierre Michon refere, entre outras: «"Call me Ismahel", l'ordre sans replique qui entame Moby Dick.»
Este é também para mim um dos melhores inícios de livros que li.
Os outros são: «Hoje, a mãe morreu. Ou talvez ontem.» (Camus - O estrangeiro). Nesta linha, Vergílio Ferreira abre Alegria breve com «Enterrei hoje a minha mulher». Pelo menos, eu quando li este romance lembrei-me do início de O estrangeiro.
Também me recordo muitas vezes do princípio de Páscoa feliz, de Miguéis:
«O juiz mandou-me finalmente erguer e, sem tirar os olhos dum maço de processos que tinha sobre a mesa, perguntou-me:
«- Tem mais alguma coisa a alegar em sua defesa?»
Capa de Fred Kradolfer
domingo, 2 de agosto de 2020
Marcadores de livros - 1693
Cinco marcadores do Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento. À esq., il. de João Vaz de Carvalho; os outros são baseados em fotos da Estação do Lousado.
Já postei outro marcador deste museu aqui.
Museu Nacional Ferroviário
Chegada do comboio real ao Carregado, 1856.
Armário bilheteira.
Telefone de parede.
Painel de azulejo da estação de Urrós, na Linha do Sabor.
Painel de azulejo fabricado na fábrica Constância.
«Os ferroviários», pormenor do carro alegórico da CP para o Cortejo do Trabalho, 1940.
Comboio real.
Mobília da sala de espera da família real no Barreiro.
Quadriciclo motorizado. Parece uma mota com sidecar. Servia para fazer inspeções nas linhas.
Sinal rodoviário de perigo: passagem de nível sem guarda.
Gostei muito de visitar o museu, mas há duas coisas que poderiam melhorar o museu: colocar mais umas plataformas para podermos ver o interior das carruagens, mas iluminem as carruagens porque não se consegue ver nada na única que nos é dada a possibilidade para tal.
Por outro lado, D. Pedro V era filho de D. Fernando e não seu irmão. Emendem, POR FAVOR, a legenda desta foto: