Há uns anos vi uma reportagem sobre a biblioteca de Jean-Claude Carrière, guionista, ator, etc., que faleceu ontem.
«Nas salas em que Jean-Claude Carrière passa vive não há nenhum livro. Para o argumentista de Cyrano de Bergerac, "os livros merecem uma sala para eles". Este grande leitor recorda a sua infância numa casa «sem um livro e sem uma imagem». Lembra-se de uma frase que o seu pai costumava repetir sobre a obra Valentine de George Sand: "Gosto tanto deste livro, não vejo por que teria de ter outro".
© Roland Beaufre
«Desde a infância, a importância que ele dá às suas leituras faz os seus familiares interrogar-se: "Quando tinha onze anos, já tinha 80 livros e estava muito orgulhoso deles, o que era considerado na minha família como uma curiosidade". Foi aos 14 anos que as suas "leituras decisivas começaram". Hoje, este amor pelos livros não desapareceu: todos os dias lê ou relê um livro.»
Retirado daqui.
Fixei o seu nome através dos filmes de Buñuel, mas o livro que ele escreveu a duas mãos com Umberto Eco "Não Pensem com o fim dos livros" é uma obra-prima da literatura pela paixão que transmite sobre os livros e a leitura. Mais uma perda enorme, esta década vai ser terrível:(
ResponderEliminarMuito boa tarde!
A conversa com o Umberto Eco é excelente. A edição que eu tenho chama-se Obsessão do Fogo, mas outra editora chama-lhe Não contem com o fim dos livros: por isso é que eu gosto de pôr o nome original nas listas dos filmes e livros vistos e lidos.
ResponderEliminarMais uma perda, é verdade, mas fica a obra, que é notável.
Boa noite!
🌌
Vou requisitar esse livro dos dois. Obrigada pela dica.
ResponderEliminarA quantidade de guiões que ele escreveu...
Bom dia para os dois.