«Coloco Marina Tsvétaïeva no topo - era uma poeta consumada logo desde o início. Numa época de afetação, ela tinha a sua voz própria - humana, clássica. Era uma mulher com alma de homem. A luta dela com a vida de todos os dias dava-lhe força. Ela esforçava-se e obtinha uma clareza perfeita. É melhor poeta que Akhmátova, cuja simplicidade e lirismo sempre admirei. A morte de Tsvétaïeva foi uma das grandes tristezas da minha vida.»
Entrevista de Boris Pasternak a Olga Carlisle para a Paris Review, 1960.
In: Entrevistas da Paris Review. Lisboa: Tinta da China, 2009, vol. 1, p. 190-191.
Lo de "era una mujer con alma de hombre" no pretendería ser un elogio ¿no? Que, efectivamente, puede ser; pero no como un defecto ni como una cualidad, como parece querer expresar. A lo mejor es una lectura equivocada mía.
ResponderEliminar¡Buen fin de semana!
Talvez Pasternak hoje não se exprimisse assim. Acho que ele se quer referir ao espírito com ela enfrentou a sua vida. Muitas outras mulheres enfrentaram situações semelhantes...
ResponderEliminarBom fim de semana!
Escolhi esta citação porque também prefiro a poesia de Marina Tsvétaïeva à de Akhmátova. Mas só as li em traduções portuguesas.
ResponderEliminarBoa tarde!