«Em 35 anos, escrevi quatro ou cinco críticas realmente negativas, se tanto. Recusei muitos livros sobre os quais não queria escrever, por serem maus. Tentei elogiar, tentei transmitir prazer, quias dizer às pessoas: "Leiam este livro".
«Não me integro minimamente na tendência inglesa que sente um prazer mórbido na rejeição, na condescendência, na resmunguice e na invidia (o grande termo latino teológico-moral) generalizada da modernidade. Vivemos numa cultura de inveja. Quando tenho alunos com mais capacidade que eu, que são mais rápidos , mais profundos, mais criativos - e já tive quatro ou cinco, alguns dos quais se t~em destacado na América -, é um privilégio enorme para mim. É nessa altura que tudo faz sentido, é aí que percebo que servi para alguma coisa.»
Entrevista de George Steiner a Ronald A. Sharp para a Paris Review, 1995.
In: Entrevistas da Paris Review. Lisboa: Tinta da China, 2017, vol. 3, p. 143.
Mi padre era profesor de antes de la E.G.B., Profesor Mercantil, y Profesor de Contabilidad.
ResponderEliminarMe llena de orgullo como hijo decir que hubo una época en Aranjuez (años 70-75) que la mayor parte de los Directores de banco salieron de su academia.
Feliz día.
Concordo com o que diz o professor.
ResponderEliminarBom dia !
Concordo também. Bom dia!
ResponderEliminarPalavra que pensava que hoje era só o Dia da Implantação da República. Mas é também o do professor. Todos os professores entendem as palavras de Steiner.É gratificante sentir que estamos a colaborar na formação moral e intelectual de gente que é melhor que nós. Senti-me sortuda sempre que me aconteceu. Mas, como nunca fui um George Steiner, aquilo em que tinha mais orgulho - ainda tenho - acontecia sempre que um aluno com mais dificuldades conseguia subir notas. Os bons alunos serão sempre bons, sejam quem sejam os professores. Mas, num aluno com menos capacidades escolares (e há tanto motivo para tal), a acção do professor determina quase sempre o sucesso ou insucesso. Ver crescer uma mente que hesitava entre a positiva e a negativa, é maravilhoso. Afirmam-se. E não há como esses sorrisos (deles).
ResponderEliminarNão posso calar o que gostaria de ter dito eu também.
ResponderEliminarOs bons alunos, precisam menos de nós. Eu tive bastantes alunos com muitas dificuldades e quando consegues que se impliquem , mesmo que leiam ou um sorriso de autoestima , é um grande prémio , uma alegria pela sua alegria.
É principalmente nos resultados dos alunos com dificuldades que se vê quem é bom professor. Quem os consegue interessar e aumentar-lhes a autoestima.
ResponderEliminarEm 1970 tínhamos mais de 25% de analfabetos; em 2011 eram mais de 5%. Mas há muita gente que lê, mas não compreende o que lê, o que é horrível.
Boa semana para todos.
Los profesores siempre dejan huella en los alumnos; unos buenas y otros malas.Lo mejor es que los que te dejan buenas huellas, se recuerdan toda la vida; los otros, simplemente, pasan a la indiferencia y el olvido
ResponderEliminarSaludos
Estoy de acuerdo con la cita en casi todo, pero más todavía con lo que expresa Bea (no me voy a repetir).
ResponderEliminarSiempre pensé que en todas las profesiones son necesarias la implicación y el esfuerzo, pero en algunas, como en esta (y en otras, por supuesto), se precisa además de la empatía.
Abrazos con el deseo de que hayáis pasado un buen Día de la República.
Infelizmente, poucos professores me deixaram boas recordações. Tive dois que foram fulcrais na minha formação.
ResponderEliminarUm bom resto de semana para os dois.