sábado, 25 de dezembro de 2021

Leituras no Metro - 1093

Soube há pouco que Joan Didion morreu. Este post estava previsto para daqui a uns dias, depois de eu acabar de ler o livro.

Lisboa: Cultura, 2017

A entrevista que li de Joan Didion para a Paris Review, na recolha que a Tinta da China fez, reavivou-me o interesse de ler este livro, de que estou a gostar.
«É assim que Joan Didion inicia a sua viagem pela memória do ano mais transformador da sua vida, começando na noite em que o marido, o escritor John Dunne, com quem foi casada mais de 30 anos, morre de ataque cardíaco, e a sua única filha está em coma no hospital. Com uma escrita tão assertiva como limpa, tão honesta como desarmante, Didion investiga os vivos que sobrevivem aos mortos, revelando, através da sua experiência pessoal, aquilo que é universal a todos: a dor da perda, a necessidade da superação quando tudo parece inútil. 
«Num registo por vezes jornalístico, recorrendo a estudos, especialistas ou a poemas e obras de arte, outras vezes confessional e literário, mas escapando da autopiedade, Didion deixa [...] a sua consciência viajar pelas memórias do casamento, pela experiência da maternidade e da escrita, recordações que emergem a cada momento, quando trata do funeral do marido ou visita a filha inconsciente no hospital.» (Da contracapa do livro.)

5 comentários:

  1. Quando ouvi a notícia fui buscar o livro à estante para uma releitura. A minha edição é da Gótica, comprei-a em Dezembro/2009, tem uma foto dela na capa e do marido com a filha na contracapa.
    Dadas as circunstâncias não sei se conseguirei relê-lo agora mas vou tentar...
    Dentro do livro não há marcador, apenas recortes de jornais sobre o livro e a peça com a Eunice e o Diogo Infante.
    Boas leituras!
    📚

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  2. Foram visitar a filha ao hospital, chegaram a casa, sentaram-se para jantar e John Dunne morreu à mesa. Que choque!
    Gostei muito do livro e também da peça.
    Estranho, mas tinha na minha árvore "A Última Coisa Que Ele Queria". Vou lê-lo quando acabar a biografia do Philip Roth, que recomendo.
    Boa tarde! Boas leituras!

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  3. Estou a dois terços da leitura. Não sabia que ela tinha Parkinson.
    A biografia de Philip Roth está na minha lista de leituras.
    Boas leituras para as duas.

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  4. Adquirido na Fnac em 2014 tenho, "Le bleu de la nuit".
    Gostei muito. Vou relê-lo.
    Um bom fim de tarde.










    Adquirido na FNAC em 2014 tenho 0 livro "Le bleu de la nuit"
    Lembro-me de ter gostado muito, pois Joan Didion pareceu-me
    ter muita coisa a ver comigo. Menos na escrita como é obvio.
    Vou relê-lo. Boa semana.

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  5. Gosto de a ver por aqui, M. Franco.
    Boas Festas!

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