sábado, 10 de abril de 2021
Francisco Sá de Miranda - Obra Completa
Assírio & Alvim publica Obra Completa de Francisco de Sá de Miranda, uma edição fixada e anotada por Sérgio Guimarães de Sousa, João Paulo Braga e Luciana Braga.
A obra só vai ser colocada em distribuição e venda a partir do dia 15 de abril.
Vivian Maier em Cascais
O fotógrafo Joel Meyerowitz descreveu Vivian Maier (1926-2009) como tendo «uma sensibilidade especial para captar o momento, para detetar o rasgo de um gesto, para a micro expressão de um rosto». Até dia 18 de maio podemos ver uma exposição de fotografias desta fotógrafa norte-americana no Centro Cultural de Cascais. Com curadoria de Anne Morin, a mostra reúne 135 trabalhos, entre fotografias e vídeos em Super 8.
Vivian Maier, a ama que, através da sua profunda vontade de documentar, registar e interpretar o mundo ao seu redor, captou inúmeras peculiaridades da América urbana na segunda metade do século XX. Através dos seus retratos de desconhecidos nas ruas dos EUA entre as décadas de 1950 e 1980, a maioria dos quais a preto e branco, subsiste a expectativa de desvendar mais sobre a história e a personalidade da fotógrafa.
Durante mais de 40 anos, Vivian Maier trabalhou como ama em Chicago. Nos tempos livres, percorreu as ruas daquela cidade e de Nova Iorque fotografando cenas da vida quotidiana com empatia, espontaneidade e sensibilidade, observando pessoas de todas as idades e classes sociais e captando os seus retratos em arrojados enquadramentos.
O resultado dessas excursões fotográficas é uma obra impressionante que compreende mais de 100 mil imagens, descobertas em 2007 quando o historiador John Maloof comprou em leilão o conteúdo abandonado de dois contentores de armazém e se viu na posse de milhares de negativos, diapositivos e fotografias impressas, além de uma série de vídeos caseiros e gravações de áudio.
Leia mais aqui.
Um dia destes vou até Cascais.
sexta-feira, 9 de abril de 2021
Marcadores de livros - 1850
Verso e reverso de um marcador anúncio do licor Cherry Rocher.
«Les meilleures liqueurs se fabriquent à La Côte St-André».
Brillat-Savarin
Esta destilaria foi fundada em 1705.
A nossa vinheta - Viajar em sonho
Viajar em sonho e não só
Os Museus abriram portas... vamos fazer as muitas viagens que ainda faltam fazer.
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Diário de Lisboa: 100 anos
«Há precisamente 100 anos, a 7 de abril de 1921, foi lançado o primeiro número do Diário de Lisboa.
«Jornal republicano, com a redação inicial situada no n.º 90 da Rua do Carmo, composto na Rua do Mundo (atual Rua da Misericórdia), tinha apenas oito páginas, custava 10 centavos e era dirigido por Joaquim Manso, que o liderou até à sua morte, em 1956. Num momento de crise da República, este novo jornal trazia, entre outras, a novidade de ser vespertino, saindo ao final da tarde. Era igualmente moderno no seu grafismo e pioneiro no formato tabloide.
«O Diário de Lisboa afirmou-se rapidamente como um jornal de referência. Com o andar do tempo mudou o local da redação, aumentou o número de páginas, transformou-se, refletindo o percurso histórico do País, acompanhando as diversas dinâmicas políticas e sociais.
«Ao longo dos 70 anos em que esteve nas bancas nacionais, publicaram textos nas suas páginas, grandes figuras da cultura nacional, como Almada Negreiros, Stuart Carvalhais, Aquilino Ribeiro, Fernando Pessoa, Jaime Cortesão, José Régio, António Sérgio, Alexandre O’Neill e tantos outros. Era, como tantos afirmam, o “jornal dos intelectuais”, das animadas tertúlias. Entre as múltiplas iniciativas do periódico, ficou célebre o suplemento semanal “A Mosca”, dirigido por Luís Sttau Monteiro.
«Passaram pela sua redação alguns dos mais notáveis jornalistas portugueses, desde Norberto Lopes, Artur Portela e Félix Correia, que integraram o projeto desde o início, até Mário Neves, Artur Santos Jorge, Joaquim Letria, Urbano Tavares Rodrigues, Raul Rêgo, Carlos Veiga Pereira, José Carlos Vasconcelos, Vítor Direito, Fernando Assis Pacheco, Silva Costa, Antónia de Sousa, Manuel Beça Múrias, Mário Zambujal, Fernando Dacosta, Diana Andringa, entre muitos outros. Foram diretores do Diário de Lisboa Norberto Lopes (1956-1967), Ruella Ramos (1967-1989; 1990) e Mário Mesquita (1989-1990).
«Jornal marcante no panorama jornalístico nacional, com tantas características particulares, foi um resistente, fazendo a “oposição possível” ao Estado Novo, em tempos de apertada censura prévia. Não deixou, porém, de viver profundas crises internas, que o marcaram e transformaram, levando inclusivamente a mudanças expressivas no seu corpo redatorial. Após o 25 de Abril de 1974, viveu os conturbados meses da Revolução e as lutas políticas de então de forma empenhada e percorreu o caminho da institucionalização da Democracia, procurando adaptar-se e reinventar-se, mas não resistiu aos graves problemas económicos que teve de enfrentar e publicou o seu último número a 30 de novembro de 1990. Chegava ao fim um jornal que “faz parte do património nacional”, como logo nesse dia assinalou Raul Rêgo, e “um dos grandes mitos do jornalismo”, como se lhe referiu Baptista-Bastos.» (Retirado daqui.)
Para assinalar o centenário da criação do Diário de Lisboa, que foi o meu jornal durante muitos anos, a Fundação Mário Soares e Maria Barroso organiza um programa comemorativo que tem início com um colóquio no próximo dia 30 de abril.
Na Fundação encontram-se todas as edições do Diário de Lisboa digitalizadas e disponíveis online, que pode consultar aqui, de um modo muito fácil.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Caixa do correio - 172
Este lindo cartão de parabéns vinha neste envelope. Só o encontrei uns dias depois de ter chegado porque vinha enfiado na badana do livro.
Obrigada, Maria!
terça-feira, 6 de abril de 2021
Um quadro por dia - 520
Este belo Quatre poissons, em tinta sobre seda, é de Le Pho ( 1907-2001 ), um dos mestres da Escola de Hanói.
Vendido a 3 de Março , na leiloeira Aguttes, por 117 000 euros.
Marcadores de livros - 1847
Da esq. para a dir. e de cima para baixo: Ribeira do Porto, aguarela de Susano Coelho; Vista do porto, aguarela de Fernanda Lamelas; Cais da Ribeira, vista sobre a Ponte D. Luís, aguarela de Pedro Loureiro.
«O Porto ergue-se em anfiteatro sobre o esteiro do Douro e reclina-se no seu leito de granito. Guardador de três províncias e tendo nas mãos as chaves dos haveres delas, o seu aspeto é severo e altivo, como o de mordomo de casa abastada.»
Alexandre Herculano
segunda-feira, 5 de abril de 2021
Um café numa esplanada
Um destes quadros é copiado do outro:
Jean Béraud - Le Cafe de la Paix
Henri-Julien Dumont - Le Cafe de la Paix
Um café numa esplanada, mas com o devido afastamento.
Marcadores de livros - 1846
Da esq. para a dir. e de cima para baixo: Sé de Lisboa; Castelo de S. Jorge; Elétricos.
Aguarelas de Pedro Alves.
domingo, 4 de abril de 2021
Uma Páscoa Feliz!
Votos de uma Páscoa Feliz!
*
Dieric Bouts, The Resurrection, c. 1455,
The Norton Simon Foundation
https://www.dailyartmagazine.com/dietric-bouts-the-resurrection/