sábado, 17 de abril de 2021

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Glicínia

Beira Baixa, abr. 2021.
Foto Maria.

Marcadores de livros - 1855

 Luís Sepúlveda faleceu há um ano.

O primeiro da esquerda é recortado.

Acho que já postei alguns destes marcadores. Agradeço a contribuição da Maria para esta série.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Marcadores de livros - 1854

Leonardo Da Vinci - La belle ferronière, ca 1490-1495
Paris, Louvre


Obrigada, Luísa!

Napoleão: a exposição do bicentenário


O que eu gostaria de ver esta exposição, vontade que (tenho a certeza) é partilhada por outros prosimetronistas.


Passeando em Lisboa - 22

Havia imensos catos destes  [chorão das praias] no Guincho, amarelos e cíclame.
6 abr. 2021

Lojas com História

 Uma das lojas da minha juventude - onde sempre encontrava os melhores lápis e os melhores cadernos - situa-se na Rua de São Nicolau, n.º 104, 1100-549 Lisboa. Denomina-se «au petit peintre».


Passei hoje pela Rua de São Nicolau e tive a alegria de ver que voltava a estar de porta aberta. O mesmo simpático senhor que me atendia nos anos «70» do século XX, continuava na loja, mas já com a cabeça bastante mais branca do que eu. 

Estava com grande alegria a acabar a montra para o evento que «as lojas história» parece que amanhã vão preparar. Segundo o que se anuncia nesta: «Montra de loja com História de Arte». 

«Au Petit Peintre» preparou uma montra em que a obra central é um desenho pintado a lápis pelo artista João Paulo Feliciano. Com a devida autorização cá fica a montra que hoje (e talvez nos tempos mais próximos) vai alegrar a Rua de São Nicolau, em Lisboa.



João Paulo Feliciano

Floresta no Outono

Lápis de cor sobre papel

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Frutas - 129

As nêsperas estão (quase) aí...

Telheiras, 6 abr. 2021

Marcadores de livros - 1853

Para o ano serão os 60 anos da Tofa. Espero que façam um novo marcador tão giro como este (verso e reverso)..
Tenho saudades do Café Tofa da Rua do Ouro. Era tão simpático com uma mezanine e tinha uns bolos Tofa muito bons.

No Dia Mundial do Café.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Boa noite!

Uma escolha da Maria, no Dia do Beijo:

Canção «Kiss» do filme Niagara, com música de Lionel Newman e letra de Haven Gillespie. 

Leituras na pandemia - 54

Barcarena: Presença, 2019

Os homens que salvavam livros é a história dos habitantes do gueto de Vilna, na Lituânia, que resgataram milhares de livros e manuscritos raros da cultura judaica por duas vezes: primeiro das mãos dos nazis, mais tarde dos soviéticos. 
Tendo como base documentos judaicos, alemães e soviéticos, incluindo diários, cartas, memórias e entrevistas do autor com vários participantes da história, o livro trata das atividades de um grupo de poetas e eruditos que se tornaram combatentes e 'contrabandistas' na cidade conhecida como «a Jerusalém da Lituânia». Estes homens e mulheres, judeus, eram escritores, trabalhavam em bibliotecas ou eram professores na Universidade antes da Guerra e foram escolhidos para selecionar os tesouros da cultura hebraica existentes na Lituânia (e não só) que os nazis pretendiam levar para a Alemanha. O que não interessava era lixo, vendido para reciclagem de papel. Muitas livros em couro foram aproveitados para solas de sapatos. E as chaves da edição do Talmude da Editora Ronim de Vilna foram vendidas para derreter. Pesavam 60 toneladas. Perante isto, muitos desses homens começaram a esconder os livros mais raros; outros livros iam aumentar a biblioteca do gueto, muito importante para manter alguma saúde mental aos seus habitantes.
Shmerke Kaeserginski, um poeta, depois de em jovem ter sido «salvo pelos livros de uma vida de crime e desespero», achava que era a hora de ser ele a salvar livros, expressando «a sua fé de que haveria um povo judaico após a guerra, que precisaria de retomar a posse dos seus tesouros culturais.»
Este grupo reuniu uma regras para selecionar as obras:
- «Livros: Separar apenas um exemplar para contrabando. Duplicados podem ser enviados para a Alemanha ou para reciclar em fábricas de papel, [...]
- Livros: Os de formato pequeno e os folhetos são mais fáceis de contrabandear dentro da roupa do que grandes os fólios do Talmude ou os álbuns. Itens maiores têm de ficar separados dentro do edifício do YIVO, até que seja organizado o transporte para o gueto por meio de veículo [do lixo, por exemplo].
- Manuscritos: [...] prioridade a manuscritos literários e a cartas de escritores famosos. [...]
- Arquivos: Um grande problema. Coleções de arquivos eram grandes demais para contrabandear no corpo. [...] A brigada de papel designou a maioria dos arquivos para serem despachados para a Alemanha. [...]
- Obras de arte (pinturas e esculturas): contrabando por veículo.» (p. 115-116).

O diário de Herzl, que era dado como desaparecido, foi um dos tesouros encontrado e guardado pelos 'salvadores'.

A biblioteca do gueto tinha 2500 leitores registados. Na área de empréstimo estava afixado: «Os livros são o nosso maior alívio no gueto!» Os leitores requisitam principalmente romances (78,3%), literatura infantil (17,7%) e não ficção (4%). O livro mais requisitado era Os quarenta dias de Musa Dagh de Franz Werfel.

Abraham Sutzkever (à esq.) e Gershon Abramovitch (à dir.) com jornais e obras de arte recuperadas (um busto de Lev Tolstoi da autoria de Gintsburg), jul. 1944.
O portão do gueto de Vilna.

O gato de Philippe Geluck

Uma exposição de 20 esculturas do belga Geluck pode ser vista até 9 de junho nos Campos Elísios,



Bacio - 17


«Le baiser est un secret qui prend la bouche pour une oreille.»
Edmond Rostand

Esta citação vinha a enrolar um bombom baci.


segunda-feira, 12 de abril de 2021

Justiça é a nossa vinheta

Julgo que esta semana, em Portugal, a palavra «Justiça» ganhou às palavras «confinamento» e «pandemia».

Porque devemos respeitar a Justiça, aqui fica o meu apelo: Justiça desejo que sejas sempre Justa!


Imagem da Justiça no portal Manuelino da Igreja da «Conceição Velha»
Rua da Alfândega, 108-112, em Lisboa


Paris: No encalço de Baudelaire


Baudelaire nasceu em 9 de abril de 1821, fez portanto 200 anos há três dias, no n.º 13, rue d'Hautefeuille em Paris. Façamos um passeio pelos locais que ele frequentou na capital francesa. Siga aqui o itinerário.

Trad. de António Pinheiro Guimarães.

Mais olaias

Beira Baixa, 31 mar. 2021.
Foto Maria.
As flores já estão a cair. Telheiras. 
Alvalade, abr. 2021.

Marcadores de livros - 1852

 


Versos e reversos (de, pelo menos um, tenho dúvidas de qual é o quê) dos marcadores que tenho do Cherry Rocher. 
No site da destilaria vi que o marcador central deve ser de 1905. e o quarto de 1908. Num site que tem alguns destes marcadores á venda dão-nos como sendo de entre 1935 e 1940.

Para a Justa.

Ajudar e partilhar


Ajudar e partilhar «não é comunismo, é cristianismo em estado puro».
Papa Francisco

domingo, 11 de abril de 2021

O chá das cinco - 142

Umas bolachas fininhas - irresistíveis! - de maçã reineta e flocos de aveia, desta 'marca' que conheci ontem, vão acompanhar o meu chá. Ou será o contrário?

Para a Paula e o Rui.

Caixa do correio - 174

Este cartão era para ter saído no post anterior, também para assinalar o fim da Páscoa, mas houve um lapso. Aqui fica com um agradecimento à Margarida e ao Gonçalo.


Caixa do correio - 173

Desejo-vos um bom domingo de Pascoela, com este catão que me chegou a acompanhar uns chocolates deliciosos.
Obrigada a quem mos enviou.

Mais estevas

Estevas de seis chagas. Beira Baixa.
Foto Maria, abr. 2021