«A questão das mães italianas será um lugar comum mas é rigorosamente verdadeiro. Juan Lara [...] Viajava de autocarro e, numa paragem, o condutor levantou-se do lugar para se dirigir aos passageiros. Explicou-lhes que a mãe estava doente e que vivia ali perto. Será que se importavam que ele se desviasse um nadinha do percurso para a visitar? Os passageiros, ao que parece, não elvantaram objeções. O motorista mudou de percurso, conduziu até ao domicílio materno, estacionou em frente da porta (em segunda fila, evidentemente) e subiu para a visitar, enquanto a clientela esperava no lugar ou fumava um cigarrinho à porta. passado um quarto de hora, com o dever cumprido, o motorista regressou e agradeceu ao pessoal pela paciência. O pessoal, por sua vez, premiou-o com um apluaso: mãe há só uma.»
Enric González - Histórias de Roma. Lisboa: Tinta da China, 2015, p. 78.
Que engraçado :-) Bom dia!
ResponderEliminarNós somos bastante tarados, mas nunca me aconteceu nada parecido. 🤣🤣🤣
ResponderEliminarBoa tarde!