sábado, 30 de abril de 2022

Censura no Estado Novo

Lisboa: Tinta da China, 2022

No seguimento da exposição «Proibido por Inconveniente» sai agora um livro sobre a Censura, nas suas várias dimensões.
«O livro de Júlia Leitão de Barros mostra como se construiu essa arma política do Estado Novo [a Censura], destinada a garantir ‘que só existe o que se sabe que existe’, como dizia Salazar. E, usando os boletins de cortes da imprensa iniciados nos anos 30, revela‑nos que o país que ‘existia’ não podia ser conhecido. E que nem mesmo a oposição mais tenaz contra a ditadura podia ‘ver’ esse país real em toda a sua dimensão: o Portugal das fraudes, da pedofilia, das violências anticlericais, das disputas mortais pelas águas ou pelos baldios, do nepotismo e da corrupção dos poderosos, das cunhas, dos espancamentos, das torturas, dos assassinatos, da guerra. O país que não tinha ‘brandos costumes’.» (José Pacheco Pereira, in «Prefácio»)

4 comentários:

  1. Já tinha visto publicidade à obra e fiquei curiosa... e agora, ainda mais!
    Bom fim-de-semana!

    ResponderEliminar
  2. Exposição muito boa, mas um bocado anárquica. Vou comprar o catálogo. E quero ir ver a exposição de cartazes que a Ephemera tem no Barreiro.
    Esta semana, ainda, vou ver a exposição que vai abrir na Biblioteca Nacional com livros da Comissão de Censura. Vai ser uma semana em grande.

    ResponderEliminar
  3. O livro já cá canta, mas ainda só li poucas páginas.
    Também quero ir ver a expo dos cartazes. E a da BN.
    Bom dia!

    ResponderEliminar