segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Leituras no Metro - 1128

Porto: Assírio e Alvim, 2019

«Procuro aqui evocar, a partir das mais variadas épocas e regiões, alguns [...] momentos estelares - chamei-lhes assim porque, resplandescentes e inalteráveis como estrelas, brilham para além da noite do efémero.» (p. 8)

Messias é uma das minhas obras musicais preferidas e seguramente a que mais tenho assistido presencialmente.
Händel compôs o Messias em apenas três semanas, depois de ter tido uma apoplexia, de que ninguém esperava que ele se recompusesse. O compositor estava cheio de dívidas, mas mesmo assim, nunca quis receber dinheiro pela sua apresentação em teatros. O dinheiro reverteria para hospitais e presos:
«[...] não quero receber dinheiro por essa obra. Nunca aceitarei dinheiro, nunca. Por ela estou em dívida com Outro. Será sempre para os doentes e para os presos. Eu próprio estava enfermo e, graças a esta obra, curei-me. Encontrava-me preso e ela libertou-me.» (p.77)

O oratório foi estreado a 13 de abril de 1742 no Music Hall de Dublin.

5 comentários:

  1. Não conhecia esta história. Obrigada e bom dia!

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  2. Eu também não conhecia. Gostei de ler este livro de Stefan Zweig.
    Boa tarde!

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  3. Debe ser interesante ese libro
    Boa tarde

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  4. Não li este livro, mas gosto de Stephen Zweig e respeito-lhe as opiniões. Fica-nos a musicalidade afinada do coro cantando Haendel, como o excerto dá conta.

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  5. Também gosto de Stefan Zweig. Neste livro ele escreve sobre momentos que, quanto a ele, mudaram a História, como a conquista de Bizâncio pelos turcos, a descoberta do Oceano Pacífico por Vasco Núñez de Balboa, a montagem da primeira linha telegráfica transatlântica ou a composição do «Messias» de Händel. Não sei se esta música mudou a História, mas que é divina...
    Bom dia para os dois.

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