Duas exposições na temporada que o Museu Guimet dedica ao Afeganistão.
Por ocasião do centenário da Delegação Arqueológica Francesa no Afeganistão (criada em 1922), o MNAAG apresenta uma vasta exposição dedicada a este século de descobertas e relações com o Afeganistão. Graças à partilha dos objetos das escavações, constituíram-se em Paris as melhores coleções afegãs do Ocidente. A exposição mostra um panorama das numerosas investigações realizadas, sublinhando a importância do património arqueológico e das colecções de museus, mas também do património construído deste país, sobre o qual paira uma ameaça latente desde o regresso ao poder dos Talibãs em 15 de agosto de 2021.
A DAFA iniciou as primeiras investigações arqueológicas num jovem Estado independente. Durante os anos 1945-1982, a vontade afegã em matéria de controlo do seu património e da sua identidade nacional permite uma instalação permanente da DAFA em Cabul. O período de conflitos de 1979 a 2001 foi marcado pela cessação das investigações arqueológicas no terreno, a partida da DAFA de Cabul em 1982, as pilhagens e a destruição do museu de Cabul. A partir de 2003, as investigações recomeçaram, com a reabertura da DAFA em Cabul e o regresso pontual de outras missões arqueológicas estrangeiras.
Buda, século III.
Enquanto a sombra dos talibãs se estende novamente sobre o Afeganistão, são visíveis mensagens artísticas e culturais de resistência da sociedade civil. O MNAAG, através das criações da casa de moda Zarif Design e da sua fundadora Zolaykha Sherzad, interessa-se pela transmissão dos conhecimentos têxteis, mas também pela ética que esta casa artesanal tem.
A casa de moda Zarif Design, criada em 2005 por Zolaykha Sherzad, em Cabul, contribui para reviver o know-how e as competências ameaçadas de extinção, que constituem uma verdadeira cultura técnica e artística baseada numa história milenar.
Interesante exposición.
ResponderEliminarNos quejamos muchas veces- y con razón- del expolio artístico a que son sometidos determinados países, pero lo que es cierto es que muchas de las obras que hemos visto, no hubiera sido posible contemplarlas,probablemente, de no haberlas llevado a los museos.
Es una cuestión controvertida.
Bom dia!
Admiráveis, as mulheres afegãs!
ResponderEliminarNão consigo dizer mais nada... 😪
É dramático o que aquelas mulheres vivem dia a dia. Ainda assim não desistem de lutar por uma vida digna. Admiráveis, sim.
ResponderEliminarMaria Luisa,
ResponderEliminarConcordo com o que dizes, mas depois de ter assistido à destruição dos Budas no Afeganistão, se calhar hoje não poderíamos olhar para estas peças.
Há anos vi uma expo no Guimet sobre o Camboja e achei o mesmo.
O ambiente está péssimo, principalmente para as mulheres. Há dias, o regime talibã proibiu o acesso das mulheres aos parques públicos e de diversões. É pior que a Idade das Trevas.
Bom dia para as três.
Coincido con Mª. Luisa y más viendo lo que el fanatismo de algunos es capaz de destruir. Hace unos días vi un programa sobre la ciudad de Palmira en Siria , que era una maravilla y los indeseables del ISIS la destruyeron casi por completo( lo que quedaba de ella, que era bastante admirable y te permitía hacerte una idea de lo que fue en su apogeo.
ResponderEliminarBoa tarde
Também vi um programa sobre Palmira. Um horror! E a Síria está quase toda destruída.
ResponderEliminarBoa noite!