«Descrito pelo duque de Nottetempo, seu contemporâneo, como «um brigão, um arruaceiro», o pintor Caravaggio passou uma curta temporada na Sicília em 1609, aguardando o indulto papal para um crime de sangue que cometera em Roma. Nesse período, pintou uma tela que ficaria conhecida por A Adoração e que esteve no Oratório de S. Lourenço, em Palermo, até ser roubada em 1969, ano em que nasceria Antónia Rei.
«É essa mesma Antónia que, em 1992, testemunha um homicídio perpetrado pela máfia numa praça da cidade, onde é interrogada pelo comissário Salvatore Amato, que acaba por contactar alguns dias mais tarde. Mas não é curiosamente sobre o assassínio que lhe quer falar, antes sobre o roubo do famoso quadro. Oscilando entre épocas afastadas no tempo, entre a história fascinante da pintura d’A Adoração e a da investigação de Salvatore Amato num dos mais violentos períodos da ação da máfia, este romance recorre aos jogos de espelhos que Caravaggio usava nas suas pinturas para atrair ao mesmo vórtice de luz e trevas as vidas de um leque de personagens cativantes, mortas ou vivas, mas todas misteriosamente condenadas ao desencontro.»
Estou a gostar deste livro.
Natividade com São Francisco e São Lourenço, 1609.
Penso que li o primeiro livro da Cristina Drios e gostei, mas não tenho a certeza, teria de pesquisar...
ResponderEliminarBoas leituras! 📚
É o primeiro livro que leio dela.
ResponderEliminarBom dia!
Fui pesquisar pois não tenho o livro. Parte da acção é na Primeira Grande Guerra. Li-o talvez há 10 anos e o título é "Os Olhos de Tirésias".
ResponderEliminarAs andorinhas regressaram e encontrei camélias aqui
na aldeia😃😊
Boa tarde! 🌤
Li, anos atrás, "Os olhos de Tirésias". Talvez leia este no verão. Gostei de saber que a autora escreveu mais um livro; está visto que gosta de retratar épocas e, neste caso, figuras da história da pintura.
ResponderEliminarBom sábado para as duas.
ResponderEliminar