Devia ser neste local, onde o Grande Hotel Internacional abriu em 1914, que ficava a tabacaria abaixo referido por Fialho.
Foto de Joshua Benoliel, 1914.
«À esquina do Rossio para a rua Augusta, da banda esquerda, mesmo à ponta da rua, havia uma tabacaria onde das 10 e meia da noite para as 11 aparecia a púrria de João de Deus para o cavaco: Gomes Leal, Fernando Leal, Santos Valente, Francisco d’Almeida; um Loureiro da Alfândega, Raimundo Capela, que morreu cônsul no Rio de Janeiro, Guilherme de Azevedo, o brasileiro Luís de Guimarães, ainda solteiro e secretário de legação, Guimarães Fonseca, poeta eloquente, infeliz, que Sousa bastos definiu uma vez num almanaque «Cápsula de copaíba metida em álcool», e veio a morrer na Outra banda, onde se vendia vinho mais barato…»
Fialho de Almeida - In: Figuras de destaque. Lisboa: Clássica, 1924, pp. 45-46.
Era em frente à Loja das Meias, não era?
ResponderEliminarBom dia! 🌞
Curiosa e talvez erradamente, sempre pensei que era a Tabacria Mónaco, inaugurada no último quartel do século XX.
ResponderEliminarBom Domingo!.
Interessante. Também havia a Tabacarias Neves (segundo creio, noutro local do rossio) onde trabalhou Carlos Reis, muito jovem, antes de fazer o curso de pintura nas Belas-Artes. Boa tarde!
ResponderEliminarMaria,
ResponderEliminarSim. Este hotel ainda lá está. Hoje, florescente.
APS,
Também havia uma tertúlia na Tabacaria Mónaco. Devia ser à porta da tabacaria porque lá dentro...
Margarida,
Hei de ver se tenho algo sobre a Tabacaria Neves.
Boa semana para todos.